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6661353 | Implantação da Auriculoterapia num Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia pelo Setor de Enfermagem. | Autores: Thayná Samilla dos Santos ; Marciel de Lima Nunes ; Débora Amorim de Vasconcelos ; Luana Maria Machado Carnaúba ; David Braz da Silva |
Resumo: A Auriculoterapia está dentro do conjunto de técnicas terapêuticas da Medicina
Tradicional Chinesa e se dá através da aplicação de sementes, agulhas ou
esferas na região auricular. A estimulação dos pontos auriculares desencadeia
o alívio de dores, ansiedade e estresse. No Brasil essa prática é
regulamentada pelo Ministério da Saúde, através da Portaria 971/2006, que
trata da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Por
isso, a visão holística do enfermeiro associada às práticas complementares
exerce um papel fundamental na aplicabilidade dessa técnica nos mais diversos
serviços de saúde. O objetivo deste relato é descrever a implantação da
auriculoterapia num Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia pelo
Setor de Enfermagem na cidade de Arapiraca – Alagoas. Na terapia, foram
oferecidas no mínimo 4 sessões, com frequência semanal para cada usuário,
tendo como princípio: a escuta acolhedora, construção do vínculo, participação
do usuário no autocuidado, promoção, prevenção e recuperação da saúde da saúde
física e mental. Os pontos de aplicação mais comuns foram para: Ansiedade,
lombalgia, cefaleia/enxaqueca, rinite/sinusite, insônia, estresse e depressão.
Foram acolhidos 105 alunos e servidores, sendo que 85 usuários relatam melhora
do estado de saúde. Ao todo, foram realizadas 262 sessões . Na incorporação
desta técnica no setor de enfermagem, o enfermeiro amplia o seu campo de ação,
principalmente com relação as necessidades de saúde dos alunos e servidores,
além de assegurar a prática da integralidade da atenção à saúde com a inserção
da política de práticas integrativas e complementares no serviço de saúde
escolar.
Referências: Pennafort VPS, Freitas CHA,Jorge MSB, Queiroz MVO, Aguiar CAA.Práticas integrativas e o empoderamento da enfermagem. REME – Rev. Min. Enferm.2012; 16(2): 289-295. |