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6629689 | AURICULOTERAPIA: ANÁLISE DA VIVÊNCIA
EM UM AMBULATÓRIO PÚBLICO | Autores: Bruna Moreira Cerqueira ; Márcia Farsura de Oliveira |
Resumo: O uso de práticas complementares, com fins terapêuticos, tem ganhado
progressivo espaço em instituições privadas e serviços públicos de saúde.
Dentre essas técnicas destaca-se a auriculoterapia (AUR). Essa técnica serve-
se do pavilhão auricular como um “microssistema”, em que pontos são utilizados
para identificar e tratar alguns sintomas físicos ou psicológicos1. Assim,
objetivou-se descrever o relato da experiência de utilização da AUR no
Ambulatório Sette de Barros I (ASBI), que é um ambulatório público da cidade
de Ponte Nova, Minas Gerais. A implementação dessa prática visou atender à
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, de 20062, além de
garantir efetiva terapêutica, quando outros tratamentos falharam. A prática no
ABSI, iniciou-se em março/2018, com a apresentação e implementação da AUR aos
grupos operativos de tabagismo e dor crônica. Em cinco meses de aplicação da
técnica, o número de adeptos dos grupos de dor crônica e tabagismo passaram,
respectivamente, de 3 e 5 para 7 e 19, com assiduidade de 84,6%. A terapêutica
com a AUR, mostrou-se de alta relevância e aplicabilidade, principalmente no
controle da ansiedade, compulsão e combate direto ao vício e manias. Conclui-
se que a AUR possui boa aceitação e é viável para aplicação em ambulatórios
públicos, sendo possível ser adotada para atender a legislação. Assim esse
trabalho contribui na área de enfermagem por apresentar um relato de
experiência, bem sucedida e promissora, de terapêutica complementar na Atenção
Primária, através do diagnóstico, tratamento e reabilitação do indivíduo.
Referências: 1. SILVA et. al. Contribuições da
auriculoterapia na cessação do tabagismo:
estudo piloto. Rev Esc Enferm USP 2014;
48(5):883-90.
2. BRASIL. Ministério da Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Política
Nacional de Práticas Integrativas e
Complementares no SUS - PNPIC-SUS.
Brasília: 2006. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs
/publicacoes/pnpic.pdf Acesso: 21/07/2018 |