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6575703 | MEDIDA DA INDEPÊNDENCIA FUNCIONAL EM PESSOAS COM ARTRITE REUMATOIDE | Autores: Ana Inêz Severo Varela ; Soraia Dornelles Schöeller ; Luciana Martins da Rosa ; Amanda Espíndola de Andrade ; Luiza Berndt Kretzer |
Resumo: MEDIDA DA INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL EM PESSOAS COM ARTRITE REUMATOIDE
Ana Inêz Severo Varela, Luciana Martins da Rosa, Amanda Espíndola de Andrade,
Luiza Berndt Kretzer, Soraia Dornelles Schöeller, Amarildo Maçaneiro
RESUMO
Introdução: a artrite reumatoide pode levar ao comprometimento da mobilidade
física e capacidade funcional. Neste contexto, avaliar a independência
funcional das pessoas acometidas pela artrite reumatoide melhora a
identificação das necessidades de cuidados e planejamento de enfermagem.1
Objetivo: avaliar a Medida Independência Funcional de pessoas com artrite
reumatóide. Metodologia: estudo descritivo com abordagem quantitativa
realizado no sul do Brasil, com 23 pessoas com diagnóstico de artrite
reumatoide atendidas em ambulatório de reumatologia. A coleta de dados,foi
realizada em 2016 e aplicado o instrumento para avaliação da Medida de
Independência Funcional - MIF que permite a verificação do grau de solicitação
(grau de dependência) de cuidados de terceiros: “1” dependência total e o
valor “7” total independente. Dados foram submetidos às medidas de frequência.
Resultados: identificou-se que para “vestir-se abaixo da cintura”,
transferência leito, cadeira de roda e locomoção marcha, cinco participantes
tinham independência completa (21,7%); locomoção escadas, encontrada em quatro
(17,5%). A maior independência completa foi ao controle da urina, fezes e uso
do banheiro e chuveiro, 19 participantes (82,6%), 20 (86,9%) e 14 (66,8%),
respectivamente. Conclusão: resultados obtidos mostram a necessidade de
intervenções de enfermagem para reabilitação, modificação do ambiente físico-
social e estilo de vida. Contribuições para a Enfermagem: aplicação da MIF
facilita o planejamento de enfermagem, que abrange, para além da terapia
medicamentosa, a educação em saúde na compreensão da fisiopatologia da artrite
reumatoide, adesão ao tratamento, autocuidado, prevenção de quedas, manutenção
da melhor autonomia e independência. Descritores: Artrite reumatoide.
Enfermagem. Autonomia pessoal.
REFERÊNCIA
1. Mota LMH, Cruz BA, Brenol CV, Pereira IA, Rezende FLS, Bertolo MB.
Diretrizes para o diagnóstico da artrite reumatoide. Rev Bras Reumatol.
2013;53(2):141-57.
Referências: 1. Mota LMH, Cruz BA, Brenol CV, Pereira IA, Rezende FLS, Bertolo MB. Diretrizes para o diagnóstico da artrite reumatoide. Rev Bras Reumatol. 2013;53(2):141-57. |