6517347 | Associação da perspectiva temporal com fatores sociodemográficos, clínicos e comportamentais entre pessoas vivendo com o HIV | Autores: Daniela Sousa Oliveira ; Denize Cristina de Oliveira ; Raildo da Silva Coqueiro |
Resumo: A perspectiva temporal (PT) pode ser uma importante variável para compreensão
de comportamentos que interferem na saúde de pessoas vivendo com HIV. Este
Objetivou-se analisar associações entre variáveis sociodemográficas, clínicas
e comportamentais com a perspectiva temporal desse grupo. Para a coleta de
dados foram dois instrumentos a 281 pessoas com HIV. Verificou-se que a maior
escolaridade foi associada a menor orientação para o passado negativo,
enquanto que considerar-se doente favoreceu orientação para o passado
negativo; maior tempo de uso da medicaçao foi associado a menor orientação
para o passado positivo, enquanto que o estado de saúde positiva favoreceu
orientação para o passado positivo; maior idade, sexo feminino e uso da
medicaçao favoreceram orientação para o presente fatalista, enquanto que
maior escolaridade foi associada a menor orientação para essa dimensão
temporal; maiores idades e escolaridade foram associadas a menor orientação
para o presente hedonista; ocupação com atividade remunerada e estado de saúde
positiva favoreceram a orientação para o futuro. Recomenda-se aos
profissionais da saúde considerarem a PT como preditor de comportamentos
favoráveis ou de risco à saúde, a fim de estimular o indivíduo a ser
protagonista do autocuidado. A perspectiva temporal (PT) pode ser uma
importante variável para compreensão de comportamentos que interferem na
saúde de pessoas vivendo com HIV. Este Objetivou-se analisar associações entre
variáveis sociodemográficas, clínicas e comportamentais com a perspectiva
temporal desse grupo. Para a coleta de dados foram dois instrumentos a 281
pessoas com HIV. Verificou-se que a maior escolaridade foi associada a menor
orientação para o passado negativo, enquanto que considerar-se doente
favoreceu orientação para o passado negativo; maior tempo de uso da medicaçao
foi associado a menor orientação para o passado positivo, enquanto que o
estado de saúde positiva favoreceu orientação para o passado positivo; maior
idade, sexo feminino e uso da medicaçao favoreceram orientação para o
presente fatalista, enquanto que maior escolaridade foi associada a menor
orientação para essa dimensão temporal; maiores idades e escolaridade foram
associadas a menor orientação para o presente hedonista; ocupação com
atividade remunerada e estado de saúde positiva favoreceram a orientação para
o futuro. Recomenda-se aos profissionais da saúde considerarem a PT como
preditor de comportamentos favoráveis ou de risco à saúde, a fim de estimular
o indivíduo a ser protagonista do autocuidado.
Referências: Boyd JN, ZImbardo, PG. Time perspective, health and risk taking. In A. Strathman J. Joireman (Eds.), Understanding behavior in the context of time: Theory, research and application. Mahwah, N. J:Lawrence Erlbaum. 2005: p. 85-107.
Préau M, Apostolidis, T, Francois C. et al. Time perspective and quality of life among HIV-infected patients in the context of HAART. AIDS Care. 2007; 19, 4: p. 449-458. |