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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 6505144

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6505144

RODAS DE CONVERSA SOBRE RELIGIOSIDADE E ESPIRITUALIDADE NA GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

Autores:
Tuane Vitória Rodrigues Martins ; Andréa Noeremberg Guimarães ; Alexia Tailine Etges ; Mateus Dall Agnol ; Letícia Stake

Resumo:
**INTRODUÇÃO: **acessar a dimensão religiosa e espiritual de um indivíduo representa uma compreensão de suas crenças e valores, permitindo ao enfermeiro atender melhor suas necessidades.(1) **OBJETIVO: **relatar experiência de estudantes de Graduação de Enfermagem em realizar rodas de conversa sobre religiosidade e espiritualidade no processo saúde-doença. **METODOLOGIA: **relato de experiência desenvolvido na disciplina “Enfermagem em Saúde Comunitária I”, na Universidade do Estado de Santa Catarina, em 2018. **RESULTADOS: **realizaram-se duas rodas de conversa, em que participaram lideranças espíritas, umbandistas, Seicho-No-Ie, Xamanismo, pajé, padre católico, pastores protestantes e mórmons. Conforme o padre, a pessoa precisa cultivar seu aspecto espiritual para ter saúde. Segundo os mórmons, não é apropriado consumir álcool ou cafeína. Os pastores verbalizaram sobre o enfermeiro ter uma vocação e ser instrumentalizado por Cristo. Para as espíritas a religiosidade e a espiritualidade auxiliam as pessoas a encontrarem significados para suas experiências. Em situações de morte o espiritismo possibilita a família encontrar a paz. A representante Seicho-No-Ie falou sobre filosofia de vida buscando a felicidade no caminho percorrido. A doença é entendida como originada pelas próprias pessoas. Foi salientada a comunicação do enfermeiro com amorosidade com o paciente. Os umbandistas referiram sobre a importância da consideração das crenças dos pacientes durante o tratamento. O pajé e a representante do Xamanismo externaram sobre o contato com a natureza e o diálogo familiar para o bem-estar do indivíduo. **CONCLUSÕES:** a espiritualidade e a religiosidade podem influenciar no processo saúde-doença. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **é importante que o enfermeiro valorize as práticas religiosas e espirituais na realização dos cuidados inerentes a profissão.


Referências:
1.Bousso RS, Poles K, Serafim TS, Miranda MG. Crenças religiosas, doença e morte: perspectiva da família na experiência de doença. Rev Esc Enferm USP. 2011;45(2):397-403.