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6389808 | Percepção dos enfermeiros referente ao ambiente laboral e o uso de substâncias psicoativa | Autores: Alessandro Rolim Scholze ; Edivaldo Cremer ; Maria José Quina Galdino ; Camila Dalcól ; Yasmin Gabrielle Fernandes Pujoni |
Resumo: **Introdução: **O enfermeiro está exposto diariamente a inúmeros fatores negativos para sua saúde em seu ambiente laboral e, muitas vezes busca nas Substâncias Psicoativas uma forma de se manter neste processo de trabalho. **Objetivo: **Compreender a percepção dos enfermeiros referente ao ambiente laboral e o uso de substâncias psicoativas. **Metodologia: **Estudo qualitativo, realizado com 54 enfermeiros assistenciais e supervisores, de três hospitais públicos do Norte do Paraná. A coleta de dados ocorreu de outubro/2015 a abril/2016. Usou-se na coleta de dados a seguinte pergunta: _o seu ambiente ocupacional favorece para o uso de Substâncias Psicoativas não prescritas?_. As respostas foram transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo. Este estudo obteve parecer favorável CAAE nº49062415.5.0000.5231. **Resultados:** Emergiram três categorias: Características do ambiente de trabalho que influenciam o uso das Substancias Psicoativas; Fatores pessoais que interferem na utilização dessas substâncias e Estratégias para o enfrentamento do estresse causado pelo ambiente ocupacional. O estresse, sobrecarga de trabalho, trabalho multidisciplinar, alta manipulação e o fácil acesso às drogas psicotrópicas são fatores que podem influenciar o enfermeiro a utilizar estas substâncias. Para o enfrentamento do estresse causado pelo ambiente ocupacional, os enfermeiros utilizam de algumas estratégias como o uso de medicações, o uso de álcool e tabaco. **Conclusão: **Evidencia-se que, o ambiente laboral dos enfermeiros favorece para o uso de Substâncias Psicoativas. Assim, se faz necessário a implantação de medidas que propiciem um melhor ambiente de trabalho.
Referências: Scholze AR, Martins JT, Galdino MJQ, Ribeiro RP. Ambiente ocupacional e o consumo de substâncias psicoativas entre enfermeiros. Acta paul. enferm. 2017;30(4):404-11. |