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6372979 | ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PEDIÁTRICO EM CUIDADOS PALIATIVOS | Autores: Fernanda Cajuhy ; Samara Ribeiro Alves da Silva ; Bruna Borges de Cerqueira ; Isabella Batista Pires ; Iasmim Lima Aguiar |
Resumo: **Introdução: **A equipe de enfermagem diante dos cuidados paliativos em pediatria vivencia uma mudança de paradigma do cuidado, na qual o foco se torna aliviar o sofrimento e proporcionar uma morte digna quando as medidas terapêuticas não são mais viáveis. **Objetivo: **Relatar a experiência da equipe de enfermagem frente aos cuidados paliativos de uma paciente pediátrica em uma unidade de terapia intensiva. **Metodologia:** Trata-se de um relato de experiência, de abordagem qualitativa, realizada em uma UTI na cidade de Salvador. **Resultados: **O relato de experiência aborda a assistência prestada a uma criança de 11 anos com diagnóstico prévio de meningite eosinofílica, admitida com quadro de vasculite do sistema nervosa central. Não responsiva a terapêutica implementada, optou-se por cuidados paliativos. Diante dessa mudança de abordagem, a equipe necessitou de capacitação para fornecer um cuidado voltado para alívio dos sintomas e suporte familiar. Foram enfatizados condutas como: suspensão de medicamentos fúteis que prolongam o tempo de vida, metas direcionadas as necessidades individuais e anseios familiares, participação da família na realização dos cuidados e maior atuação da psicologia. A maioria dos profissionais enfatizaram que apesar das dificuldades na mudança do foco do cuidado, a experiência foi positiva nessa nova interface do cuidar. **Conclusão: **O estabelecimento dos cuidados paliativos possibilitou o seu retorno ao ambiente domiciliar e o restabelecimento do convívio com a família, melhorando possivelmente sua qualidade de vida. A assistência paliativista é um desafio para equipe de terapia intensiva visto que nessas unidades o principal objetivo é a estabilização de pacientes críticos. **Contribuições para enfermagem:** A compreensão dos cuidados paliativos pela equipe promove a realização de uma assistência segura, evitando sofrimentos desnecessários e proporcionando melhoria da qualidade de vida desses pacientes.
Referências: Piva JP, Garcia PCR, Lago PM. Dilemas e dificuldades envolvendo decisões de final de vida e oferta de cuidados paliativos em pediatria. Rev Bras Ter Intensiva. 2011; 23(1): 78-86. |