E-Pôster
6348436 | AS CONSEQUÊNCIA DA VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO JUVENIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Thayse Gomes de Almeida ; Gabriella de Araujo Gama ; Ádria Lourrani Costa de Almeida ; Nayana Abdon dos Santos ; Raquel Ferreira Lopes |
Resumo: Introdução: A violência sexual infanto juvenil, além de um grave problema de
saúde pública, constitui um crime violento, reconhecido como um desafio
social, em decorrência das consequências físicas e emocionais. Objetivo:
analisar na literatura científica as principais consequências que as crianças
e adolescentes vítimas de violência sexual infanto juvenil sofrem na vida
adulta. Metodologia: Revisão integrativa, com busca realizada nas bases
LILACS, MEDLINE e SCIELO, no período de fevereiro a junho de 2018. Os
cirtérios de inclusão foram artigos publicados eletronicamente, na íntegra,
trabalhos do tipo original, publicados de janeiro de 2013 a dezembro de 2017
no idioma português.Resultados: a amostra final foi composta por 12 artigos
científicos que atendiam aos critérios de inclusão. Evidenciou-se que entre as
principais consequências vivenciadas na vida adulta são enfatizadas os
sintomas depressivos, medo ou pânico, prejuízo no desempenho escolar ou
dificuldades de concentração, ansiedade, lembranças intrusivas ou pensamentos
recorrentes, rebeldia ou revolta e, por fim, isolamento social ou retraimento.
Conclusão: A violência sexual infanto-juvenil ocorre de forma preocupante
ocorrendo, geralmente, no seio familiar. Desta forma identificou-se a
importância de busca de estratégias que possam dar maior visibilidade ao
fenômeno e traçar mecanismos de prevenção. Contribuições para a Enfermagem: O
estudo propõe uma reflexão sobre atuação da enfermagem de maneira efetiva
diante de crianças e adolescentes vítmas de violência sexual.
Referências: 1. Cesaro, B.C. et al. Alterações na comunicação em crianças vítimas de violência: reflexões para a fonoaudiologia. Distúrbios da Comunicação, v. 28, n. 3, 2016.
2. Deslandes, S.; Mendes, C. H. F.; Pinto, L. W.. Proposição de um índice do enfrentamento governamental à violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. Cadernos de Saúde Pública, v. 31, p. 1709-1720, 2015. |