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6336065 | MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS UTILIZADOS PARA ALÍVIO DA DOR NO TRABALHO DE PARTO | Autores: Laryssa Miranda Vidal Cavalcante Farias ; Liana Mara Rocha Teles ; Marcella Rocha Tavares de Souza ; Camila Martins de Medeiros ; Gabriela Lima Ribeiro |
Resumo: **Introdução:** Se contrapondo à medicalização e ao excesso de procedimentos desnecessários, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1996, desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando o que deve e o que não deve ser feito no processo do trabalho de parto e parto. Dentre as práticas demonstrativamente úteis e que devem ser estimuladas, tem-se a utilização de Métodos Não Farmacológicos (MNF) de alívio da dor¹. **Objetivo:** Identificar os principais Métodos Não Farmacológicos utilizados para alívio da dor no trabalho de parto. **Metodologia: **Trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa, desenvolvido em uma maternidade de referência, localizado em Fortaleza - CE, com 237 mulheres no pós-parto vaginal, realizado no período de agosto de 2017 a fevereiro de 2018. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em pesquisa e aprovado com o parecer número 2.082.018. **Resultados:** A utilização de MNF para alívio da dor ao longo do trabalho de parto ocorreu em mais 70% das mulheres do estudo e os mais utilizados foram: estímulo à respiração consciente (64,3%), banho de aspersão (52,1%), bola (45,0%), deambulação (43,3%), massagem corporal (33,2%), cavalinho (23,5%) e musicoterapia (2,1%). **Conclusão: **Os resultados obtidos permitem concluir que, na instituição onde este estudo foi realizado, o uso dos MNF é uma estratégia de alívio da dor que vem sendo utilizada pelos profissionais na assistência ao parto normal, como recomenda a OMS. **Contribuições para Enfermagem: **A aplicação de MNF de alívio da dor promove melhor qualidade da assistência e melhor satisfação da mulher com experiência do parto normal.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Manual prático para implementação da Rede Cegonha. Brasília (DF): Ministério da Saúde; 2011. |