6071847 | Ações do Agente Comunitário na Estratégia Saúde da Família | Autores: Valéria Marli Leonello ; Milene Pires de Moraes Vieira |
Resumo: O Agente Comunitário em Saúde (ACS) integra a equipe da Estratégia Saúde da
Família (ESF). Para fortalecer a prática interprofissional colaborativa das
equipes, uma das etapas fundamentais é a identificação das competências
específicas, cujo passo inicial se dá pela análise das ações realizadas por
cada profissional (D´Amour et al, 2008). **Objetivo:** Analisar as ações do
ACS, no contexto da ESF. **Metodologia:** Trata-se de um recorte de pesquisa
que mapeou as ações dos profissionais da ESF no Brasil, por meio de análise
documental de 98 documentos relacionados às atribuições/papeis/ações do
profissionais da ESF (Fugulin, Peduzzi e Gaidzinski, 2017). **Resultados:**
Foram analisados 17 documentos, com 97 ações específicas dos ACS organizadas
em oito eixos: recuperação da saúde, promoção da saúde, prevenção, educação
continuada/permanente, documentação, gestão do cuidado, gestão do processo de
trabalho e serviços e pesquisa/formação. Houve maior percentual de ações no
eixo prevenção de doenças, 26 (26,8%) ações, 18(19%) ações de promoção da
saúde e 16(16%) de gestão do cuidado. Documentação totalizou 14(14,4%) e
recuperação da Saúde 12(12%). Nos eixos de educação continuada/permanente e
pesquisa/formação não foram identificadas ações do ACS. **Considerações:**
Embora o trabalho do ACS seja fortemente vinculado às ações de prevenção e
promoção da saúde, destaca-se seu papel na gestão do cuidado. É necessária
atenção especial às questões relacionadas à educação contínua/permanente, de
pesquisa e de formação para o ACS.
Referências: D’Amour D, Goulet L, Labadie J-F, Martín-Rodriguez L, Pineault R. A model and typology of collaboration between professionals in healthcare organizations.BMC Health Services Research. 2008;8(1):188.
Fugulin FMT, Peduzzi M, Gaidzinski RR (coord). Dimensionamento de pessoal e caracterização de competências dos profissionais de saúde da atenção básica para a prática colaborativa. São Paulo: EEUSP, Observatório de Recursos Humanos em Saúde: 2017. |