5922472 | UTILIZAÇÃO DA ESCALA DE RISCO FAMILIAR NA PRIORIZAÇÃO DE VISITAS DOMICILIARES | Autores: Inês Leoneza de Souza ; Mariana Magalhães Chagas ; Artur Vitorio Valladares Cardoso ; Emília da Costa Moreira Falcão |
Resumo: **Introdução: **Com o processo de envelhecimento populacional em vigor no Brasil, o número de pacientes restritos e acamados atendidos pelas Estratégias de Saúde da Família (ESFs) tem aumentado significativamente. Assim, a demanda de Visitas Domiciliares (VDs) da unidade se eleva, bem como a carga de trabalho do enfermeiro e principalmente dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). A intervenção descrita no presente estudo visou capacitar esses profissionais para estratificar o risco das famílias cadastradas e estabelecer prioridades nas VDs, sem prejuízo da clientela assistida. **Objetivos: **Descrever uma atividade de capacitação sobre o uso da Escala de Risco Familiar, desenvolvida por Coelho & Gavassi (2004), aos ACS de uma ESF. **Métodos: **Estudo descritivo, de abordagem qualitativa. A capacitação foi realizada através de aula dialogada, assistida por recurso digital, realizada por acadêmicos de enfermagem e dirigida aos ACS da unidade.** Resultados: **A avaliação da intervenção foi feita através de exemplos de contextos familiares aleatórios para que os ACS pudessem estratificar o risco por meio da escala. O diálogo ao final da aula revelou que a estratégia foi bem compreendida e aceita pelos profissionais. **Conclusões: **A priorização das VDs se configura como uma ação gerencial, visando a garantia do princípio da equidade do Sistema Único de Saúde (SUS) aos usuários. O enfermeiro como gestor da unidade tem competência para capacitar sua equipe a utilizar estratégias que contribuam para a otimização do cuidado. **Contribuições para a enfermagem na APS: **A busca por instrumentos baseados em evidências que facilitem o gerenciamento do cuidado da enfermagem na atenção básica deve ser estimulada, a fim de melhorar a qualidade da assistência.
Referências: Coelho FLG, Savassi LCM. Aplicação de Escala de Risco Familiar como instrumento de priorização das Visitas Domiciliares. Belo Horizonte (MG), Rev. Bras. Med. Família e Comunidade, 2004.
Ursine PGS, Cordeiro HA, Moraes CL. Prevalência de idosos restritos ao domicílio em região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil). Rio de Janeiro, Ciênc. Saúde Coletiva 2011 Jun; 16(6): 2953-62. |