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5771432 | INDICADOR DE QUALIDADE ASSISTENCIAL ERRO DE MEDICAÇÃO EM UMA UNIDADE DE PEDIATRIA: ANALISE DESCRITIVA | Autores: Elessandra Souza Bitencourt ; Rosélia Maria Santos Araujo ; Alessandra Patrícia Stelmak ; Adriana Koliski ; Tania Maria Araujo |
Resumo: Introdução: Indicadores de qualidade são essenciais para avaliar o processo
assistencial, sobretudo um processo complexo como o erro de medicação.
Objetivo: Quantificar e caracterizar os erros de medicação coletados em uma
unidade de internação pediátrica. Método: Relato de experiência sobre a coleta
de dados do indicador de erro de medicação em uma Unidade de Pediatria de um
hospital universitário de grande porte. Coleta realizada por meio de busca
ativa, usando instrumento padronizado e por tutores do indicador de cada
unidade. Os dados coletados são referentes ao período de junho de 2017 a junho
de 2018. O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos. Resultados: Foram auditadas 13.664 prescrições médicas de quatro
setores de internamento da unidade de pediatria: Clinica Pediátrica (389 erros
de 12.669 medicações administradas e 6 meses de analise), Serviço de
Emergência Pediátrica (756 erros de 9.542 medicações administradas e 6 meses
de analise), Unidade de Terapia Intensiva neonatal (486 erros de 37.715
medicações administradas e 12 meses de analise ) e Unidade de Terapia
Intensiva Pediátrica (983 erros de 15.170 medicações administradas e 6 meses
de analise). Em relação ao tipo de erro segundo a classificação do Ministério
da Saúde foram identificados 1.802 erros de prescrição, 486 de omissão, 113 de
administração, sendo o restante de horário, dispensação, preparo, dose,
aprazamento e velocidade de infusão. Em relação à classificação segundo ao
risco, 1471 foram classificados como sem dano e 1121 com risco potencial.
Implicações: O processo de terapia medicamentosa é complexo e envolve equipe
multidisciplinar, seu monitoramento é fundamental para identificação dos
pontos frágeis onde há necessidade de intervenção. Conclusão: com esta analise
foi possível identificar os erros predominantes e executar intervenções para
sua correção.
Referências: 1. Viela RPB, Jericó MC. Erro de medicação: gestão do indicador para uma prática mais segura. Rev enferm UFPE on line., Recife, 10(1):119-27, jan., 2016. |