E-Pôster
5727457 | EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE (EPS) COMO ATO POLÍTICO E EMANCIPATÓRIO | Autores: Jonathan Guedes da Silva ; Alex Simões de Mello ; Amanda Campos Bentes ; Paulo Sérgio Lima Donza ; Thuany Oliveira Reis |
Resumo: INTRODUÇÃO: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade educativa
realizada pelo projeto “A enfermagem em saúde pública e a prática educativa:
uma experiência a nível local”. OBJETIVOS: Relatar a experiência dos bolsistas
de extensão, em uma ação educativa com estudantes da educação de jovens e
adultos do bairro de São João de Meriti. METODOLOGIA: Através da dinâmica Word
café foram realizadas discussões a partir de três perguntas norteadoras: I - O
SUS tem contribuído para a saúde das minorias? II - Qual a relação entre
saúde, educação e a perda de direitos? III – Como o trabalho interfere na
saúde? O que podemos fazer? RESULTADOS: Surgiram dúvidas e questionamentos
sobre os direitos que a população pode e deve reivindicar, foram apontados
fatores de desigualdade social que interferem diretamente na saúde no
território, a reflexão sobre as questões norteadoras partindo da realidade
vivida(1) por eles fomentou o entendimento da importância do SUS para a saúde
da população, quão grave é o sucateamento do setor público, em especial a
saúde, e a necessidade de lutar para garantir os direitos na saúde, educação e
trabalho. CONCLUSÕES: A origem do SUS é marcado pela participação popular,
mais do que nunca se vê a necessidade da sociedade civil lutar pela garantia
de seus direitos, logo a EPS se apresenta como uma ferramenta poderosíssima na
emancipação coletiva dos oprimidos(2). CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A
ENFERMAGEM: Conhecer e compreender a importância de uma pratica educativa
orientada pelos eixos teórico-metodológicos presentes no campo da EPS.
Referências: 1. Freire P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1970.
2. Valla VV. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas. Educ Realidade UFRGS 1996;21(2):177-90. |