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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5727457

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5727457

EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE (EPS) COMO ATO POLÍTICO E EMANCIPATÓRIO

Autores:
Jonathan Guedes da Silva ; Alex Simões de Mello ; Amanda Campos Bentes ; Paulo Sérgio Lima Donza ; Thuany Oliveira Reis

Resumo:
INTRODUÇÃO: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade educativa realizada pelo projeto “A enfermagem em saúde pública e a prática educativa: uma experiência a nível local”. OBJETIVOS: Relatar a experiência dos bolsistas de extensão, em uma ação educativa com estudantes da educação de jovens e adultos do bairro de São João de Meriti. METODOLOGIA: Através da dinâmica Word café foram realizadas discussões a partir de três perguntas norteadoras: I - O SUS tem contribuído para a saúde das minorias? II - Qual a relação entre saúde, educação e a perda de direitos? III – Como o trabalho interfere na saúde? O que podemos fazer? RESULTADOS: Surgiram dúvidas e questionamentos sobre os direitos que a população pode e deve reivindicar, foram apontados fatores de desigualdade social que interferem diretamente na saúde no território, a reflexão sobre as questões norteadoras partindo da realidade vivida(1) por eles fomentou o entendimento da importância do SUS para a saúde da população, quão grave é o sucateamento do setor público, em especial a saúde, e a necessidade de lutar para garantir os direitos na saúde, educação e trabalho. CONCLUSÕES: A origem do SUS é marcado pela participação popular, mais do que nunca se vê a necessidade da sociedade civil lutar pela garantia de seus direitos, logo a EPS se apresenta como uma ferramenta poderosíssima na emancipação coletiva dos oprimidos(2). CONTRIBUIÇÕES OU IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Conhecer e compreender a importância de uma pratica educativa orientada pelos eixos teórico-metodológicos presentes no campo da EPS.


Referências:
1. Freire P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra; 1970. 2. Valla VV. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas. Educ Realidade UFRGS 1996;21(2):177-90.