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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5702248

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5702248

A comunicação na segurança do paciente pediátrico hospitalizado em Unidade de Terapia Intensiva: Revisão Integrativa

Autores:
Janaine Aparecida Pavilaki Krzyzanovski ; Francislene de Fátima Cordeiro Petz ; Marineli Joaquim Meier ; Priscila Mattos dos Santos

Resumo:
A segurança do paciente é a redução ao mínimo aceitável do risco de danos desnecessários na atenção em saúde, e visa a redução dos eventos adversos. Os pacientes hospitalizados em unidade de terapia intensiva pediátrica (UTIP) apresentam risco elevado para eventos adversos. A comunicação é essencial para promoção do cuidado seguro. OBJETIVO: classificar e descrever as evidências sobre as medidas para a segurança do paciente pediátrico hospitalizado em UTI na comunicação. MÉTODO: revisão integrativa da literatura, buscou estudos em cinco bases de dados em novembro/2017, incluídas publicações a partir de 2004. A análise dos dados foi descritiva. RESULTADOS: identificou-se 19 estudos, 12 foram incluídos. Foram seguidas as recomendações da Oxford Centre for Evidence-based Medicine, que classifica os estudos em níveis de evidência 1a, 1b, 1c, 2a, 2b, 2c, 3a, 3b, 4 e 5, onde 1a é o estudo com mais credibilidade. O nível 2c (observação de resultados terapêuticos) agrupou 75% (n= 9) dos estudos, já o nível 2b (estudos de coorte) reuniu 25% (n= 3). Houve predomínio das publicações de 2013 à 2016, que representaram 50% das publicações. As evidências destacam o uso de escores, checklists, ferramentas eletrônicas, modelos de transferência e a padronização nos processos de assistência em saúde. CONCLUSÃO: as evidências encontradas são consideradas de baixa qualidade. É relevante produzir evidências de alta e moderada qualidade (1a, 1b, 1c), com delineamentos de pesquisa como ensaios clínicos randomizados. CONTRIBUIÇÕES: a produção da síntese das evidências sobre medidas seguras de comunicação e sua classificação. A melhor evidência disponível subsidia a tomada de decisão segura na comunicação no ambiente da UTIP, e contribui na redução dos riscos e eventos adversos. Há inúmeros fatores que contribuem para a diminuição da qualidade da evidência além dos desenhos de estudo, risco de viés, inconsistências dos resultados, viés de publicação, entre outros.


Referências:
GALVÃO TF, PEREIRA MG. Avaliação da qualidade da evidência de revisões sistemáticas. Epidemiol. Serv. Saúde. Jan-mar 2015. 24 (1): 173-175. Ministério da Saúde (BR). Documento de referência para o Programa Nacional de Segurança do Paciente. Brasília : Ministério da Saúde; 2014. VALERA IMA, SOUZA VS, REIS GAX, BERNARDES A, MATSUDA LM. Nursing records in pediatric intensive care units: a descriptive study. Online braz j nurs. 2017. 16 (2): 152-158.