E-Pôster
5583377 | Instituição de Longa Permanência para idosos na modernidade: contribuições da enfermagem | Autores: Lucivalda Barbosa Santos ; Adriana Valéria da Silva Freitas ; Tânia Maria de Oliva Menezes |
Resumo: **Introdução:** A Instituição de Longa Permanência para Idosos é um local de opção para a família que precisa de cuidados para o idoso. A equipe multidisciplinar que atua na Instituição de Longa Permanência deve proporcionar aos idosos residentes um cuidado ampliado na busca de atender a um conjunto de necessidades, assegurando ao idoso uma atenção integral a sua saúde1. **Objetivo:** Analisar como as Instituições de Longa Permanência para Idosos são compreendidas na modernidade. **Metodologia:** estudo qualitativo, realizado em 2017 com 12 pessoas com idade entre 18 à 27 anos e 10 com idade de 61 à 80 anos, a partir da entrevista semiestruturada. A coleta de dados foi realizada em um Centro de Convivência para idosos e uma Instituição Pública de Ensino Superior, situadas na cidade de Salvador-Bahia. Para análise utilizou o método de análise de conteúdo de Bardin, fundamentada pelo referencial teórico da modernidade. **Resultados:** Duas categorias foram apreendidas: 1. Instituição de longa permanência para idosos como local de cuidado e acolhimento; 2. Instituição de longa permanência para idosos como símbolo de abandono e exclusão. **Conclusão:** De maneira geral, não há uma satisfatória aceitação para essa ferramenta de cuidado a pessoa idosa pela sociedade. **Contribuições da Enfermagem:** A enfermagem contribui levando informações a partir da educação em saúde, discutindo os mitos que permeiam estes locais e a possibilidade de oferta de cuidados diante das demandas dos idosos. Atuando nessas instituições, deve buscar ampliar o cuidado para além das necessidades básicas, atentando para sinais de isolamento e depressão, possíveis pela condição de abandono de muitos idosos que residem nestas instituições.
Referências: 1. Salcher EBV, Portella MR, Scortegogna HM. Rev Bras Geriatr Geronto. 2015; 18(2):259-72. |