5535130 | PERCEPÇÃO DE TRAVESTIS E TRANSEXUAIS SOBRE ACESSO E ACOLHIMENTO NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE | Autores: Robson Lovison ; Michelle Kuntz Durand ; Tania Maria Ascari ; Rosana Amora Ascari ; Denise Antunes de Azambuja Zocche |
Resumo: O acesso à saúde é direito de todos, sem distinção e, o acolhimento, um modo
de agir do trabalhador que prima pela promoção da saúde1;2, incluindo toda a
população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais (LGBT)2.
Conhecer a percepção das travestis e transexuais quanto ao
atendimento/acolhimento no sistema de saúde foi objetivo deste estudo. Trata-
se de estudo transversal, descritivo, exploratório de abordagem qualitativa
realizado com cinco travestis e transexuais de Chapecó, SC, aplicando-se
entrevista semiestruturada. O estudo apontou que na percepção de travestis e
transexuais o tempo para o atendimento; o acesso específico (caso de
transexualização) e especialmente o nome social são os problemas mais
relevantes no atendimento em saúde. O desconhecimento ou a recusa em atender
ao direito a ser cadastrado e chamado pelo nome social, por parte de muitos
profissionais é a principal reclamação das entrevistadas e a principal causa
de constrangimento. O acesso e o acolhimento a esse segmento da população,
portanto, não tem sido efetivado conforme preconizam as políticas públicas em
saúde e a ética profissional e a enfermagem que tem papel fundamental na
atenção básica está implicada nesta deficiência, necessitando rever sua
postura3.
Referências: 1 Viegas APB; Carmo RF; Luz ZMP. Fatores que influenciam o acesso aos serviços de saúde na visão de profissionais e usuários de uma unidade básica de referência. Saude soc. 24(1)100-112, 2015.
2 Brasil. Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 32 p.
3 Frigo J. et al. Políticas públicas de saúde frente às necessidades dos homoafetivos: reflexão da práxis de enfermagem. Braz. J. Surg. Clin. Res. 6(1)28-3, 2014. |