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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5509447


5509447

CONTRACEPÇÃO HORMONAL COMBINADA E A LIBIDO FEMININA

Autores:
Maraísa Fernanda Bento Souza ; Patrícia da Costa Marisco ; Suzana Dockhorn ; Juliana Cristina Magnani Primão ; Patrícia Reis de Souza

Resumo:
CONTRACEPÇÃO HORMONAL COMBINADA INTERFERE SOBRE A LIBIDO FEMININA? Introdução: A sexualidade é um fenômeno real importante, singular, vivo e presente na vida do ser humano como qualquer outra função, mesmo para aquelas pessoas que não a exerçam de forma ativa (MONTENEGRO; REZENDE, 2013). Objetivo: Verificar a correlação do contraceptivo hormonal combinado versus desempenho sexual e libido feminino das acadêmicas do Curso de Enfermagem. Metodologia: Pesquisa exploratória, descritiva com abordagem quantitativa, realizada na Universidade Federal de Mato Grosso Campus Universitário de Sinop-MT. Coleta de dados entre fevereiro e abril de 2017, a partir de dois formulários, sendo o primeiro abordando aspectos sóciodemográficos e anamnese sexual e o segundo abrangendo o Quociente Sexual – Versão Feminina. Resultados: No concerne libido com o uso de COC (Contraceptivo oral combinado) observou-se que 28,33% não manifestam nenhum desejo sexual enquanto essa sensação foi referida por 57,14% das que não utilizam a terapêutica; ao orgasmo observamos que as que NUCH (Não Utiliza Contraceptivo Hormonal Combinado) 42,86% e conseguem chegar ao clímax, enquanto as que não conseguem gozar representam 75% do grupo COC. Na vertente queixa sexual 78,33% das mulheres que utilizam COC apresentaram alguma dispareunia em contrapartida 57,14% do grupo que NUCH não referiu esta queixa. O domínio mais afetado foi o de lubrificação (61,7%), seguido pelos domínios dispareunia (58,6%), orgasmo (54,3%), excitação (50,6%) e satisfação (31,7%). Conclusão: O contraceptivo hormonal combinado influenciou negativamente na libido e consequentemente em uma ou em mais fases que compõe o ciclo da resposta sexual feminina. Contribuições para enfermagem: O presente trabalho enfatiza a importância do conhecimento do enfermeiro sobre o assunto para melhorar a qualidade de vida das usuárias de anticoncepcionais.


Referências:
MONTENEGRO CAB; REZENDE FILHO. Obstetrícia. 12 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2013.