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5486935 | O ENFERMEIRO FRENTE AO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA | Autores: Evaney Corrêa dos Santos ; Elaine Corrêa Torres Brach ; Elizângela Prado Lima ; Nadine Prata Vieira Rodrigues ; Maria Cristina Leite Ferraz |
Resumo: Introdução: O surto esquizofrênico caracteriza-se pelo pico de sintomas da
doença, cujas principais características são delírios e alucinações (1). A
atuação do enfermeiro, neste contexto, precisa se constituir em intervenções
que promovam o bem-estar psíquico (2). Objetivo: Identificar, por meio das
produções científicas, as principais dificuldades enfrentadas pelo enfermeiro
frente ao paciente esquizofrênico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa
da literatura. A busca foi realizada pela Literatura Latino-americana e do
Caribe em Ciências da Saúde, Biblioteca Eletrônica De Acesso Aberto SciELO
(Scientific Eletronic Library Online) e Biblioteca Virtual em Saúde. Foram
encontrados 12 artigos que atenderam aos critérios de inclusão. Resultados:
Formaram-se duas categorias de discussão. No que refere as principais
dificuldades, a agressividade foi um problema encontrado, uma vez que a
compreensão é influenciada por sentimentos construídos ao longo de sua
experiência. Já em relação ao posicionamento do enfermeiro diante o paciente
esquizofrênico, identificou-se que grupos de atividades formados pela equipe
dá suporte à prática das habilidades sociais e estimula a exploração de ideias
e sentimento. Considerações finais: Apesar da reforma psiquiátrica, ainda
existem enfermeiros inseguros ou com dificuldades de lidar com clientes
esquizofrênicos. Assim, observa-se a necessidade de traçar planos de ação com
objetivo de melhorar a comunicação e a humanização nos processos do cuidar.
Referências: 1. OLIVEIRA RM; FUREGATO A R F. Relação de ajuda com paciente psiquiátrico: além do paradigma médico. Revista Eletrônica de Saúde Mental Álcool e Droga. 2017; 8 (2): 87-93. 2. MOLL MF. Profissionais de enfermagem e a internação psiquiátrica em hospital geral: percepções e capacitação profissional. Revista Cogitare de Enfermagem. 2017; 22(2). |