5486656 | CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DO INTERIOR DO AMAZONAS | Autores: Fernanda Farias de Castro ; Rafaela Pantoja Cavalcante ; Cleisiane Xavier Diniz ; Fabíola Silva dos Santos ; Roger Martinho Filgueira de Farias |
Resumo: Introdução: Em contextos de grandes desigualdades sociais, como é o caso da
região norte, o envelhecimento populacional acarreta implicações e desafios
para os serviços de saúde. Objetivo: Realizar a avaliação da capacidade
funcional de idosos da cidade de Parintins-AM. Método: Trata-se de um estudo
descritivo, com abordagem quantitativa, com amostra de 296 idosos
participantes de 11 grupos de convivência. Foram aplicados os seguintes
instrumentos de avaliação: Questionário sobre Condições de saúde geral; Mini
Exame do Estado Mental (MEEM); Avaliação da capacidade funcional ( Teste de
Tinetti, Timed Up and Go test (TUG), Índice de Katz, Índice de Lawton) . A
pesquisa foi aprovada no CEP/UEA sob nº 2.363.992. Resultados: 60,5% eram do
sexo feminino, na faixa etária entre 70 e 75 anos, casados, com renda
mensal, entre 1 a 2 salários mínimos. Sobre o fumo e etilismo 53,7% e 41,9%
respectivamente declararam não fazer uso. 191 (64,5%) disseram que realizam
atividades física. Os principais problemas de saúde são: hipertensão
arterial (50%) e osteoartrose (19,6%). O estudo evidenciou um declínio
cognitivo nos idosos com pouca escolaridade. 67.9% dos idosos realizaram o
Teste TUG foram classificados como grau moderado de dependência. Ao Teste de
Tinetti, 283 obtiveram a pontuação final maior ou igual a 19 pontos, o que
significa risco baixo de queda. . Foram identificados idosos com
independência máxima nas AVD (89,5%) e com comprometimento nas AIVD (40,5%).
Conclusão: Avaliação da capacidade funcional é uma maneira de medir se o idoso
é capaz ou não de desempenhar as atividades necessárias para cuidar de si e
está relacionada diretamente com a sua qualidade de vida. Implicações para
Enfermagem: Esse tipo de avaliação é fundamental durante o atendimento do
idoso, especialmente na primeira consulta para que se possa traçar um plano
individual de assistência de qualidade.
Referências: 1.MELO, D.M.; BARBOSA, A.J.G. O uso do Mini-Exame do Estado Mental em pesquisas com idosos no Brasil: uma revisão sistemática. Revista Ciência & Saúde Coletiva – Minas Gerais, 2015.
2.FIGUEIREDO, K.M; LIMA, K.C.; GUERRA, R.O. Instrumentos de avaliação de Equilíbrio em idosos – artigo de revisão. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano, v. 9, n. 4, p. 408-413, 2007.
3.LORENÇO, T.N. et al., Capacidade Funcional do idoso logevo: uma revisão integrativa. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, V. 33, nº 2, p. 176-185, 2012. |