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5475737 | A família na segurança em saúde da criança hospitalizada | Autores: Mayara Caroline Barbieri ; Giselle Dupas |
Resumo: Introdução: O familiar que acompanha a criança tem recurso potencial para
prever, identificar e relatar possíveis erros, bem como preveni-los, porém tem
sido pouco reconhecido pela equipe de saúde. Objetivo: compreender o papel dos
familiares na segurança em saúde da criança hospitalizada. Metodologia:
pesquisa de doutorado em andamento, qualitativa, de natureza compreensiva, que
utiliza como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e a Teoria
Fundamentada nos Dados como método. Os dados estão sendo coletados com pais de
neonatos e crianças internadas há mais de sete dias em duas Unidades de
Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital Público do Estado do Paraná. Para
coleta utilizamos a entrevista semi-estruturada, entre os meses de janeiro a
julho. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CAAE:
76498017.2.0000.0096). Resultados: Até o momento foram entrevistados 12
participantes de 9 famílias. Os dados estão sendo trabalhados em categorias: O
processo de (in)segurança no cuidado à criança; Os pais na segurança e
Comunicação como um processo frágil. Os pais acreditam que a hospitalização em
uma UTI pode fragilizar a segurança em saúde do filho e chegam a presenciar
situações de incidentes. Acreditam que a inserção na segurança do filho é
garantida através da permanência de tempo nas unidades, o que faz com que
conheçam os profissionais e se sintam confiantes para questionamentos. As
fragilidades também estão presentes no processo de comunicação e de
transferência de informações aos familiares.
Conclusões: Essa análise, ainda em construção, tem nos apontado para a
necessidade de melhorar a comunicação entre familiar e profissional da saúde,
considerar o conhecimento dos pais e encorajá-los a participar da segurança do
cuidado.
Implicações para a Enfermagem: A família se mostra disposta a atuar como
instrumento de proteção à segurança de seu membro internado, porém observamos
ainda a resistência dos profissionais para atuarem como tal.
Referências: KOHN L, CORRIGAN J, DONALDSON MS; Institute of Medicine. To err is human: building a safer health system. Washington, DC: National Academy Press; 2000. http://iom.nationalacademies.org/~/media/Files/Report%20Files/1999/To-Err-isHuman/To%20Err%20is%20Human%201999%20%20report%20brief.pdf. PublishedNovember 1999. Accessed November 17, 2016. |