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5351668 | IDENTIFICANDO A DEPRESSÃO PÓS-PARTO: PROJETO CONSULTA PUERPERAL DE ENFERMAGEM | Autores: Éven Machinski ; Suellen Vienscoski Skupien ; Jéssica Fernanda da Silva ; Thais Kruger ; Ana Paula Xavier Ravelli |
Resumo: O puerpério é o período que tem início após o nascimento do bebê, sendo que
durante esse tempo a mulher passa por diversas transformações emocionais,
físicas e sociais, entrando muitas vezes em confronto com suas expectativas
criadas durante a gestação e com a realidade que se tem após o nascimento do
bebê. Quando a mulher não se adapta adequadamente a todas essas transformações
pode desenvolver a depressão pós-parto, sendo de grande importância nesse
momento a consulta de enfermagem. Objetivou-se reconhecer a temática depressão
pós-parto e identificar o perfil das puérperas predispostas à depressão pós-
parto atendidas pelo Projeto Consulta Puerperal de Enfermagem. Trata-se de um
estudo descritivo e exploratório, realizado com 30 puérperas em uma
maternidade no ano de 2016, na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Para a coleta
de dados, utilizou-se a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo. Os
resultados apontam que há uma grande carência no que diz respeito ao
conhecimento sobre a depressão pós-parto, tanto por parte da comunidade quanto
por parte dos acadêmicos e equipe de enfermagem da referida maternidade.
Quanto aos fatores predisponentes à depressão pós-parto têm-se a baixa
escolaridade, baixa renda familiar e o estado civil das puérperas. Conclui-se
que é de extrema importância que os enfermeiros, durante a consulta de
enfermagem, voltem um olhar para a saúde mental das puérperas e que utilizem
instrumentos para diagnosticar a depressão pós-parto.
Referências: Bordignon JS, Lasta LD, Ferreira EM, Weiller TH. Depressão puerperal: definição, sintomas e a importância do enfermeiro no diagnóstico precoce. Revista Contexto & Saúde. 2013; 11(20):875-80.
Camacho RS, Cantinelli FS, Ribeiro CS, Cantilino A, Gonsales BK, Braguittoni É, et al. Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento. Rev. Psiq. Clín. 2006; 33(2):92-102. |