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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5279245

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5279245

IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO GESTACIONAL PELO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores:
Aliny de Oliveira Pedrosa ; Kalyanne Maria Nogueira Paiva ; Kelvya Fernanda Almeida Lago ; Marisa Araújo Costa ; Mayara Marcelly Feitosa Pereira

Resumo:
**INTRODUÇÃO:** A morte materna tem sido um grande desafio à saúde pública brasileira. Uma das principais formas de prevenção dessas mortes é por meio da atenção pré-natal de qualidade e com a utilização da estratificação de risco, pois possibilita uma atenção diferenciada segundo as necessidades de saúde. **OBJETIVO:** Relatar a experiência do enfermeiro como protagonista na implementação da estratificação de risco das gestantes de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). **MÉTODOS:** Relato de experiência sobre o protagonismo do enfermeiro na implementação da estratificação de risco às gestantes residentes na área da UBS Baixinha em Caxias, Maranhão. Utilizou-se uma ficha de estratificação de risco elaborada por técnicos estaduais, a partir de outubro de 2017. Esta UBS, foi a pioneira do Estado a utilizar este instrumento. **RESULTADOS: **A enfermeira capacitou os profissionais de nível superior de sua equipe e também apresentou o novo instrumento aos demais membros, garantindo o envolvimento de todos. Os Agentes Comunitários de Saúde realizaram a busca ativa de 100% das gestantes para que fossem estratificadas, sendo 90% como Risco Habitual, e 10% de Alto Risco. Estas, tiveram encaminhamento garantido ao Atendimento Especializado. **CONCLUSÃO**: A enfermeira exerceu perfil de liderança diante de um novo processo de trabalho, planejando e avaliando a execução das atividades, o que foi crucial para que as gestantes pudessem ter um atendimento de acordo com sua necessidade de saúde. **IMPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: **Por meio da estratificação de risco, o enfermeiro pôde garantir assistência de qualidade às gestantes de alto risco.


Referências:
Botelho NM, Silva IFMM, Tavares JR, Lima LO. Causas de morte materna no Estado do Pará, Brasil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2014; 49(2):221-228.