5267780 | O trabalho na Atenção Primária à Saúde(APS) rural: sentidos atribuídos por enfermeiros | Autores: Arleusson Ricarte de Oliveira ; Yanna Gomes de Sousa ; Claudia Santos Martiniano Sousa ; Francisco Tobias Moreira Rodrigues ; Soraya Maria de Medeiros |
Resumo: **Introdução:** O trabalho é rico de sentido individual e social. É por meio dele que é produzida a vida de cada um, que é garantida a subsistência e se criam sentidos existenciais ou contribui na estruturação da personalidade e identidade(1). **Objetivo: **Analisar os sentidos do trabalho atribuídos por enfermeiros que atuam em áreas rurais da APS.** Metodologia: **Estudo qualitativo com onze enfermeiros de unidades de saúde rurais de Campina Grande/PB. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro a março de 2017, através de entrevista individual. Realizou-se a Análise de Conteúdo Temática. As categorias foram: satisfação pessoal; identificação profissional; utilidade com o trabalho; contribuição social do trabalho. **Resultados: **Os enfermeiros sentem-se satisfeitos com o trabalho, gostam do que faz; identificam-se com a profissão que exercem em área rural, e na APS; sentem-se úteis no desempenho da função, e se realizam com a contribuição do trabalho para a sociedade. **Conclusões: **O trabalho é considerado elemento central na vida dos enfermeiros, possibilitando crescimento pessoal, além de contribuir para o crescimento da organização e para a sociedade. Cabe ressaltar, que o contexto rural é diferente do urbano. Portanto a área rural tem características específicas e que influenciam no sentido do trabalho. **Contribuições para Enfermagem**: A análise dos sentidos do trabalho atribuídos por enfermeiros possibilitará elaboração de políticas para gestão de pessoas para atuar em áreas rurais do município, como também para o planejamento de estratégias para melhorias na qualidade de vida e satisfação no trabalho.
Referências: Borges L.; Tamayo A. A estrutura cognitiva do significado do trabalho, Revista RPOT. Psicologia Organizacional e Trabalho 2001;1 (2): 11-44 |