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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 5101144

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5101144

Manejo familiar do transtorno do espectro do autismo

Autores:
Etelvina Sampaio Melo ; Verônica de Azevedo Mazza ; Gervânia Bezerra Gomes ; Cibelly Aliny Siqueira Lima Freitas ; Maria Adelane Monteiro Silva

Resumo:
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) compromete o desenvolvimento cognitivo e as interações sociais.1 Entende-se por manejo familiar a forma como a família lida com uma condição crônica na criança.2 Teve por objetivo mensurar o manejo familiar de crianças com TEA. Estudo descritivo, quantitativo, realizado com vinte famílias de crianças com TEA acompanhadas no Centro de Reabilitação de Sobral-CE, durante os meses de dezembro/2016 a março/2017. Para coleta de dados utilizou-se o instrumento de Medida de Manejo Familiar, uma adaptação transcultural feita por Ichikawa et al., (2014) do _Family Management Measure (Famm)_.3 A análise ocorreu conforme a estatística descritiva. A medida do manejo familiar permitiu identificar a incorporação do TEA a dinâmica familiar em seis dimensões. As dimensões de identidade da criança, habilidade de manejo e mutualidade entre os pais evidenciaram uma correlação positiva com o manejo familiar. As dimensões esforço de manejo, refletiram as dificuldades familiares em incorporar as necessidades da condição crônica de saúde. A utilização do modelo possibilitou a compreensão da enfermagem acerca da experiência do manejo familiar proporcionando informações que podem ser utilizadas para o planejamento de intervenções capazes de promover o desenvolvimento das famílias e dos seus membros individualmente.


Referências:
American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais (DSM-V). 5. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2014. Knafl, K et al. Family Management Measure. The University of North Carolina at Chapel Hill. School of Nursing. [ca 2011]. Ichikawa, CRF et al. Cultural adaptation of the Family Management Measure among families of children and adolescents with chronic diseases. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 22, n. 1, p. 1-8, Jan-Fev 2014