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5064455 | CONHECIMENTO DE ACADÊMICAS DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA DO SUDOESTE DO PARANÁ SOBRE MÉTODOS CONTRACEPTIVOS | Autores: Jolana Cristina Cavalheiri ; Letícia Rossetto |
Resumo: Introdução:Estima-se que a maioria dos jovens e adolescentes conhece algum
método contraceptivo, porém, iniciam a atividade sexual sem a proteção
necessária. No seguimento da atividade sexual, 30% não se protegem. Em
decorrência disso, surgem a gravidez precoce e as infecções sexualmente
transmissíveis. Estima-se também que os jovens entre 15 e 24 anos são
responsáveis pela maioria das infecções pelo HIV, em razão da negação de não
ser necessário o uso do contraceptivo, pela falta de informações adequadas e
pela confiança no parceiro1,2. Objetivo: Identificar o conhecimento de
acadêmicas de uma universidade privada do Sudoeste do Paraná sobre métodos
contraceptivos. Metodologia: Estudo descritivo, exploratório, de caráter
quantitativo com mulheres universitárias de cursos da saúde. A coleta de dados
deu-se por questionário conforme literatura disponível aplicado em sala de
aula. Resultados: A pesquisa foi realizada com 323 acadêmicas, dentre as
participantes, 40,6% eram de Enfermagem e 26% de Psicologia. Quanto ao
conhecimento sobre os métodos, 88,5% conhecem o anticoncepcional oral, e
67,2% o preservativo, ao passo que 55,1 disseram obter conhecimento médio
sobre a temática. Quando possuem dúvidas quanto aos métodos contraceptivos,
62,5% procuram informações na internet e livros, e 60,4% com os profissionais
de saúde De acordo com os efeitos adversos dos anticoncepcionais orais, 74,9%
das acadêmicas disseram conhecer algum, sendo que 40,6% citaram trombose como
o mais conhecido, seguido de cefaleia, com 17,3%. Conclusão: As acadêmicas
apresentavam entendimento mediano sobre os métodos, citando a utilização
destes sem o conhecimento dos efeitos causados pelos mesmos e orientação
adequada do profissional em saúde. Contribuições para Enfermagem: Este
trabalho contribui para que haja o desenvolvimento de atividades educativas e
informativas dentro do ambiente educacional, sensibilizando os jovens quanto
uso de métodos e prevenção de infecções.
Referências: Miranda AAM et al. Conhecimentos acerca de DST-AIDS e métodos contraceptivos dos discentes dos cursos de técnicos integrados do IF Sudeste-MG- Campus Juiz de Fora, Brasil. Revista Multiverso (online) 2016,1(1): 25-36.
Steckert APP, Nunes SF, Alano GM. Contraceptivos hormonais orais: Utilização e fatores de risco em universitárias. Arquivos Catarinenses de Medicina (online) (2016),45(1),78-92. |