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4993805 | CARACTERIZAÇÃO ENDÊMICA DA HANSENÍASE NO ESTADO DO AMAPÁ | Autores: Francisca Maria Maciel de Oliveira Côrtes ; Clodoaldo Tentes Côrtes |
Resumo: Introdução: a hanseníase é uma doença infecciosa crônica, transmitida através
das vias aéreas, caracterizada pelo surgimento de manchas cutânea associadas à
diminuição da sensibilidade térmica, dolorosa e tátil. Pode atingir indivíduos
de qualquer classe social, com maior incidência nos segmentos mais
empobrecidos da população [1]. Objetivo: caracterizar epidemiologicamente os
casos de hanseníase no estado do Amapá. Metodologia: estudo descritivo,
utilizando informações do Banco de Dados do Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde (DATASUS), classificadas como casos confirmados de
Hanseníase no Amapá. Resultados: o Brasil é responsável por 13% de todos os
casos novos registrados mundialmente. Em 2015 foram detectados 28.761, neste
mesmo ano, a região Norte apresentou o segundo maior coeficiente geral de
detecção com 5.180, perdendo apenas para a região Centro-Oeste com 5.667. O
Amapá, considerado um estado com endemicidade alta, apresentou 110 novos
casos; em menores de 14 anos foram 4,46 novos casos no Brasil e 5,11/100.000
habitantes no Amapá. O percentual de incapacidade grau 2 foi de 7,5 no Brasil
e 15,5/100.000 habitantes no Amapá. Conclusões: a hanseníase vem apresentando
um comportamento decrescente no Estado, em 2015 o número de casos
diagnosticados alcançou o menor índice, com um coeficiente geral de detecção
equivalente a 14,65/100.000 habitantes, porém, nesse mesmo ano, houve um
acréscimo no número de casos em menores de 15 anos e um aumento da taxa de
grau 2 de incapacidade física, assinalando, portanto, continuidade da cadeia
de transmissão e uma provável prevalência oculta da endemia no Estado.
Implicações para a enfermagem: os profissionais da enfermagem, em especial da
atenção primária, necessitam conhecer esta realidade para implementar ações
efetivas de controle e prevenção deste agravo, melhorando os indicadores.
DECs: Saúde Pública. Hanseníase. Epidemiologia.
REFERENCIAS WORLD HEALTH ORGANIZATION. Weekly epidemiological record, v.91,
n.35, p.405-420. Geneva, 2016.
Referências: WORLD HEALTH ORGANIZATION. Weekly epidemiological record, v.91, n.35, p.405-420. Geneva, 2016. |