4947149 | UTILIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SAÚDE POR IDOSOS, SEGUNDO TIPO HABITACIONAL | Autores: Beatriz Maria dos Santos Santiago Ribeiro ; Sonia Silva Marcon |
Resumo: **Introdução: **O envelhecimento populacional, observado mundialmente, é acompanhado de maior utilização dos serviços de saúde1. **Objetivo: **Verificar associação entre o local de moradia e indicadores de morbidade, acesso e utilização de serviços de saúde entre idosos. **Metodologia: **Estudo transversal, realizado junto a 440 idosos (50 residentes em um condomínio e 390 residentes em bairros localizados em diferentes áreas do município). Os dados foram coletados no domicílio, por meio de entrevista semiestruturada, e analisados com auxílio de estatística descritiva e inferencial, com uso dos testes Qui-quadrado e Exato de Fisher. **Resultados: **Os idosos do condomínio relataram maior frequência a utilização de medicação de uso contínuo, insatisfação com o tempo de espera para atendimento e relação médicopaciente, além de problema financeiro para obter remédios. Entre os idosos dos bairros constatou-se maior frequência de autoavaliação negativa da saúde, utilização de plano de saúde, satisfação com os serviços, porém, insatisfação com os custos destes. **Conclusão: **Para os idosos deste estudo, o local de moradia está associado à morbidade, satisfação, acesso e utilização dos serviços de saúde, ao uso de medicamentos e a autoavaliação de saúde, reflexo do fato de o condomínio não ser coberto pela Estratégia Saúde da Família (ESF). Tais achados podem estar relacionados ao status de cobertura pela Estratégia Saúde da Família que diferiu entre idosos que residem no condomínio e aqueles que residem nos bairros.** Contribuições para enfermagem:** É de extrema importância a cobertura da ESF para melhores condições de vida e auxilio do processo saúde doença à população idosa.
Referências: Benedetti TRB, Takase LHG, Petroski El, Nassar SM, Schwingel A, Chodzko-Zajko W. Aging in Brazil: Psysical Activity, Socioeconomic Conditions, and diseases among older adults in Southern Brazil. J. Applied Gerontology. 2008; 27(5):631-40. |