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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4882833

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4882833

Uso de bebidas alcoólicas por pessoas em hemodiálise em serviços da Metade Sul do Rio Grande do Sul

Autores:
Josué Barbosa Sousa ; Dênis Junior ; Lílian Moura de Lima Spagnolo ; Tuany Nunes ; Marinéia Kickhofel

Resumo:
**Introdução**: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em lesão e perda progressiva e irreversível da função renal, causada principalmente pela diabetes tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica. A bebida alcoólica pode ser um fator de risco para a DRC tornando-se necessário avaliar o consumo neste grupo. Teve-se como objetivo identificar o uso de bebidas alcoólicas por pessoas em hemodiálise mediante a CAGE. **Metodologia**: Quantitativo, descritivo e transversal, realizado com pessoas em hemodiálise em 2016 em dois serviços de nefrologia na Metade Sul do Rio Grande do Sul, Brasil, financiamento CNPQ/442502/2014-1. Utilizou-se um questionário estruturado, previamente codificado com quatro questões do CAGE, aplicado individualmente, durante a hemodiálise. Analisado por estatística descritiva com distribuição de frequências absolutas e relativas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa, com CAAE: 51678615300005361. **Resultados**:  Participaram 102 usuários de dois serviços de nefrologia houve predominância masculina (59,4%), na faixa etária dos 45 aos 64 anos (49,0%). A referência ao consumo de álcool foi de 13,7% dos entrevistados, dos quais 78,7% faziam uso há mais de 30 anos, com consumo regular de 2 a 3 dias por semana. Quanto ao CAGE apenas um entrevistado respondeu positivamente às quatro questões (7,1%). **Conclusões**: O estudo permitiu identificar o consumo de bebidas alcoólicas por pessoas com DRC. Logo, a utilização da escala CAGE em pessoas com DRC deve ser estimulada pela sua praticidade, eficácia e importância na detecção do consumo abusivo de álcool. **Contribuições para enfermagem**: A aplicação da CAGE permite avaliar sistematicamente a compreensão da pessoa com DRC; auxiliar profissionais para direcionar ações voltadas para o cuidado integral, assim como, referenciar para rede de saúde e construir protocolos de assistência.


Referências:
Sem referencias