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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4868182

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4868182

SIGNIFICADO DO CONFORTO PARA O PACIENTE RENAL CRÔNICO EM HEMODIÁLISE

Autores:
Brunna Laryssa Barroso de Sousa Francelino ; Sinara de Menezes Lisboa Freire ; Letícia Lima Aguiar

Resumo:
Introdução: O paciente renal crônico em hemodiálise possui fatores que comprometem sua qualidade de vida¹ e conforto. A teorista Katharine Kolcaba² trabalha dividindo o conforto em dimensões que são influenciadas pelo contexto ao qual o paciente vivencia. Objetivo: Compreender o significado do conforto para pacientes renais crônicos em hemodiálise. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizado em uma clínica de hemodiálise em Fortaleza-Ceará, no período de maio a junho de 2018. A amostra foi constituída por 10 pacientes em hemodiálise na referida clínica. Aprovado no comitê de ética, sob parecer: 2.645.675. Resultados: Os significados atribuídos pelos pacientes ao conforto foram vinculados ao ambiente físico da sala de hemodiálise; à qualidade no atendimento oferecido pela equipe de Enfermagem; ao bem estar psíquico; à ausência de dor; à duração e frequência das sessões de hemodiálise e às relações de amizade construídas com companheiros de tratamento. Conclusão: Verifica-se que os pacientes associam o conforto a situações ligadas ao seu tratamento, nos aspectos físicos, ambientais, sociais e psíquicos presentes na Teoria do Conforto. Contribuições para a enfermagem: O profissional poderá compreender quais os fatores podem interferir no conforto destes pacientes, e assim tentar minimizá-los, por meio de atividades que melhorem os aspectos psicobiológicos afetados pelo tratamento.


Referências:
1. Oliveira APB, Schmidt DB, Amatneeks TM, Santos JC, Cavallet LH, Michel RB. Qualidade de vida de pacientes em hemodiálise e sua relação com mortalidade, hospitalizações e má adesão ao tratamento. J Bras Nefrol 2016; 38(4):411-420. 2. Lima JVF, Guedes MVC, Silva LF, Freitas MC, Fialho AVM. Utilidade da teoria do conforto para o cuidado clínico de enfermagem à puérpera: análise crítica. Rev Gaúcha Enferm. 2016; 37(4):e65022.