4851107 | AÇÕES DE ENVELHECIMENTO ATIVO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: ESTRATÉGIAS DE CUIDADO AOS IDOSOS | Autores: Célia Maria Gomes Labegalini ; Ana Rita Zambon de Páschoa ; Iara Sescon Nogueira ; Eloise Panágio Silva ; Poliana Ávila Silva |
Resumo: **Introdução:** A Atenção Primária à Saúde (APS) é organizada a partir da Estratégia Saúde da Família (ESF) e devido ao fenômeno mundial de envelhecimento populacional realiza ações voltadas ao envelhecimento ativo.1 **Objetivo:** Descrever as ações de envelhecimento ativo realizadas na APS. **Metodologia:** Estudo qualitativo e descritivo realizado de setembro a outubro de 2017 com 14 profissionais do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) e ESF vinculados a uma Unidade de Saúde localizada em Maringá-Paraná-Brasil. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, gravadas, transcritas e analisadas por Análise de Conteúdo.2 Seguiram os preceitos éticos vigentes (parecer nº 1.954.350/2017). **Resultados:** Participantes foram mulheres (n=13), casadas (n=8) com idade média de 38,8 anos. Trabalhavam em média 12 anos na área de formação e cerca de quatro anos na APS. As ações voltadas ao envelhecimento ativo na APS são realizadas em parceria entre os profissionais da ESF e NASF, são elas: atividades ofertadas na unidade (vacina, curativo e acolhimento), consultas realizadas pela equipe multiprofissional, visitas domiciliares e realização de grupos educativos, sendo esses momentos oportunos para orientar sobre atividade física, socialização, alimentação saudável e uso adequado de medicações. **Conclusões: **Os profissionais da ESF e NASF vislumbram todos os contatos com os idosos como momentos para realizar ações de envelhecimento ativo. **Contribuições e implicações para a Enfermagem: **A compreensão dos profissionais sobre as estratégias de envelhecimento ativo é positiva e deve ser fortalecida no âmbito da enfermagem e da APS.
Referências: 1. Costa NRCD, Aguiar MIF, Rolim ILTP, Rabelo PPC, Oliveira DLA, Barbosa YC. Health policy for elderly people: perception of professionals about its implementation in Primary care. Rev Pesquisa em Saúde. 2015.16(2):95-101.
2. Bardin, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2011. |