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4824173 | O MANEJO DA SÍFILIS GESTACIONAL PELO ENFERMEIRO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA | Autores: Vivian Freitas de Borba ; Débora Mª Vargas Makuch ; Helena Lemos Cardoso ; Edinéia Vasconcelos |
Resumo: A Sífilis é uma infecção sexualmente transmissível, de caráter sistêmico, com
evolução crônica. Pode ser transmitida também por transfusão sanguínea e via
transplacentária (1,2). Configura-se como um grave problema de saúde pública,
que pode gerar múltiplos problemas ao feto quando a gestante não realiza o
tratamento (2,3). Para que a assistência pré-natal tenha qualidade é
fundamental a capacitação técnica dos profissionais que realizam o
acompanhamento das gestantes (4). Este estudo teve como objetivos identificar
como os enfermeiros atuam na prevenção da sífilis congênita durante o pré-
natal e investigar as orientações e condutas do enfermeiro diante da gestante
infectada pela Sífilis**. **Tratou-se de uma pesquisa exploratória, descritiva
com abordagem quantitativa. O estudo foi realizado com 25 enfermeiros
assistenciais da Rede Municipal de Saúde de Curitiba-PR teve como cenário,
dois Distritos Sanitários, em Unidades de Saúde com Estratégia Saúde da
Família. **Resultados: **28% dos enfermeiros responderam que não receberam
treinamentos referentes à Sífilis Gestacional nos últimos 10 anos, 68% referem
que não realizaram palestras sobre sexualidade, métodos contraceptivos, IST’s
e planejamento familiar nas escolas da área no último ano, 84% referem que a
maior dificuldade para o tratamento da Sífilis na gestação, é a adesão do
parceiro ao tratamento**. Conclusão: **A conscientização da equipe e dos
gestores, o trabalho multiprofissional e a educação em saúde devem estar no
âmago dos profissionais que compõem as ESF’s, é importante que cada
profissional esteja disposto a ultrapassar as rotinas diárias em busca de
inovações para que se alcance resultados positivos para a comunidade.
Referências: 1.BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais.Manual Técnico para Diagnóstico da Sífilis. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/controle_doencas_sexualmente_transmissiveis.pdf
2.LIMA, MG; SANTOS, RFR; BARBOSA, GJA; RIBEIRO, GS. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência & Saúde Coletiva, 18(2):499-506, 2013. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n2/21.pdf
3.COSTA,C.C, FREITAS,L.V, SOUSA, D.M.N, OLIVEIRA, L.L,CHAGAS, A.C.M.A, LOPES ,M.V.O, DAMASCENO, A.K.C. Sífilis congênita no Ceará: análise epidemiológica de uma década. Rev Esc Enferm USP2013; 47(1):152-9.Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/af34/a3cb44aa3abacb8e752db89083cc09d890fb.pdf
4. ANDRADE, R.F.V, LIMA, N.B.G, ARAÚJO, M.A.L, SILVA, D.M.A, MELO, S.P. Conhecimento dos Enfermeiros acerca do Manejo da Gestante com Exame de VDRL Reagente. DST - J bras Doenças Sex Transm 2011;23(4):188-193. Disponível em: http://www.dst.uff.br/revista23-4-2011/8.Conhecimento%20dos%20Enfermeiros%20acerca%20do%20Manejo.pdf |