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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4668556

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4668556

Implementação do Processo de Enfermagem ao paciente com Acidente Vascular Cerebral em uma Unidade de Terapia Intensiva

Autores:
Ketelin Figueira da Silva ; Manoela Marciane Calderan ; Daiana Brancalione ; Fabiane Pertille

Resumo:
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é caracterizado por sangramento em alguma parte do cérebro, como consequência do rompimento de um vaso sanguíneo, correspondendo a 10-15% de todos os acidentes vasculares cerebrais (1) . Objetivo: Relatar a experiência vivenciada na atividade- teórico prático sob a perspectiva do Processo de Enfermagem de um paciente critico com diagnóstico de AVCH internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Método: relato de experiência de acadêmicas da oitava fase do curso de enfermagem da Universidade do Estado de Santa Catarina em um hospital do Oeste catarinense, durante atividades teórico-prático na UTI, foi realizado o processo de enfermagem utilizando as taxonomias NANDA, NOC e NIC, à um paciente com diagnóstico de AVCH, no período de agosto de 2018. Resultados: foram encontrados quatro diagnósticos de enfermagem NANDA (2) : Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz relacionado a aneurisma cerebral e hipertensão; Risco de redução na circulação do tecido cerebral que pode comprometer a saúde; Volume de líquidos excessivos relacionado por ingesta excessiva de líquidos e, Risco de Infecção Relacionado à procedimentos invasivos e pele rompida. Os indicadores da NOC (4) foram respectivamente: Pressão arterial; Tamanho das pupilas; Equilíbrio entre ingestão e eliminação em 24 horas; Hipertensão; Edema, Perfusão capilar; Integridade da pele; Integridade da mucosa. As intervenções de enfermagem do NIC (3) foram: Monitorar a condição respiratória (frequência, ritmo e profundidade das respirações); Manter cabeceira elevada 30 graus; Monitorar (PVC) e (PAM invasiva); Registro preciso da ingestão e eliminação; Monitorar a ocorrência de desequilíbrio eletrolítico; Obter amostras prescritas para análise laboratorial dos níveis de eletrólitos (p. ex., gasometria arterial, urina e níveis séricos), conforme apropriado. Monitorar a perfusão capilar e realizar teste de Cacifo; Inspecionar pele e mucosas, e incisão cirúrgica quanto à sinais flogísticos; Usar ferramenta de avaliação para identificar pacientes com risco de ruptura da pele (escala de Braden). As prescrições de enfermagem circundaram a rotina do serviço, Conclusão: O PE é uma ferramenta importante na assistência ao paciente, demanda raciocínio clínico, ampliando o conhecimento do enfermeiro, embasando as decisões clínicas, contribuindo para a prática profissional embasada em evidência cientifica. Contribuição para a enfermagem: a realização de processo de enfermagem contribui para a realização de assistência segura, fortalecendo a identidade profissional, além de fortalecer o vínculo do cuidado.


Referências:
Referências:1 CHEREGATTI, A. L. AMORIM, C.P. Enfermagem: em Unidade de Terapia Intensiva. 2ª edição, São Paulo: Martinari, 2010. 520p. Disponível em: Acesso em: 13 de set de 2018. 2 North American Nursing Diagnosis Association - NANDA International. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2015-2017. Porto Alegre: Artmed; 2018. 3 Docheterman, J. M. & Bulechek, G. M. (2008). Classificação das Intervenções de Enfermagem (NIC). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed; 2018. 4 Johnson, M., Mass, M. & Moorhead, S. (org.) (2004). Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC). (2ª ed.). Porto Alegre: Artmed; 2018.