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4484053 | A VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE: uma revisão integrativa | Autores: Raquel Ferreira Lopes ; Gabriella de Araújo Gama ; Kassia Luiz de Matos ; Wanessa Emanuella Calheiros de Oliveira ; Thayse Gomes de Almeida |
Resumo: Introdução: A violência obstétrica e institucional gera valores negativos aos
serviços de saúde devido a apropriação do corpo e dos processos reprodutivos
das mulheres pelos profissionais de saúde. Objetivo: Analisar na literatura
científica as formas de violência obstétrica nos serviços de saúde.
Metodologia: Revisão integrativa realizada nas bases de dados LILACS e SCIELO,
no período de abril a junho de 2018, os critérios de inclusão foram artigos
publicados entre 2010 a 2018, no idioma português e artigos de pesquisa
primários. Resultados: A amostra resultou em cinco artigos que atendiam aos
critérios preestabelecidos. Evidenciou-se que as formas de violência
obstétrica é a peregrinação da gestante nas unidades de saúde, o exercício de
autoridade dos profissionais de saúde, o desprezo pela dor da parturiente,
falta de empoderamento feminino através da violência simbólica dos
profissionais de saúde. Conclusões: É preciso que haja a percepção da mulher
sobre o que está sofrendo não é inerente ao processo de ser mãe, mas uma
violência praticada pelos profissionais de saúde. Contribuições para a
Enfermagem: A atuação da enfermagem é fundamental na orientação e
empoderamento da mulher a fim de evitar a violência obstétrica nos serviços de
saúde.
Referências: Aguiar JM, D’Oliveira AFP, Schraiber LB. Violência institucional, autoridade médica e poder nas maternidades sob a ótica dos profissionais de saúde. Cad saúde pública. 2013; 29(11):2287-96.
Martinelli KG, Santos Neto ET, Gama SGN, Oliveira AE. Adequação do processo da assistência pré-natal segundo os critérios do Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento e Rede Cegonha. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2014; 36(2): 56-64. |