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4443412 | O cuidado ao Cuidador informal | Autores: Mateus de Carvalho Maciel ; Suely Itsuko Ciosak |
Resumo: O envelhecimento populacional é uma realidade internacional, que tem gerado o
aumento da incidência de doenças crônico-degenerativas, podendo ocasionar
limitações de atividades, levando a necessidade de cuidadores. A maioria dos
idosos, apresenta limitações econômicas levando-os a depender de cuidadores
informais. Grupo esse em crescente ascensão e com muitas vulnerabilidades.
Propõe-se levantar informações sobre a existência de serviços que orientem e
direcionem o cuidado a esta população buscando melhorar a sua saúde, para dar
continuidade ao cuidado. Foi realizada uma revisão de literatura nos últimos
dez anos nas bibliotecas virtuais Scielo e LILACS, tendo como questão
norteadora: Cuidadores informais de idosos: Como estamos cuidando do cuidador?
Para Seleção dos artigos foram utilizados descritores tais como: “Assistência
ao cuidador” e “Atendimento ao cuidador”. Os critérios de inclusão definidos
foram: estudos que retratavam a temática abordada no Brasil. Foram obtidos 30
estudos, refinando-se em 09 (nove) artigos utilizados nesta pesquisa. A
maioria dos estudos se direcionam a capacitação do cuidador frente as técnicas
do cuidar, visando minimizar as dificuldades em sua execução. Os grupos de
apoio à cuidadores de pacientes com déficits cognitivos foram mais frequentes
e embora apontem sobre a necessidade do desenvolvimento de ações de saúde
voltadas ao cuidador, nenhum trouxe a existência de serviços direcionados ao
cuidado dessa população. Conclui-se que os serviços disponíveis são escassos e
geralmente voltados ao aperfeiçoamento de técnicas do cuidado e não as
necessidades de saúde do cuidador. É necessário se repensar a organização dos
serviços direcionando suas ações para além do paciente cuidado. Considerando
que a enfermagem possui atribuições e competências para atuar junto aos
cuidadores, ela assume um importante papel nessa construção.
Referências: Rocha MPF, Vieira MA, Sena RR. Desvelando o cotidiano dos cuidadores informais de idosos. Rev. bras. enferm. 2008; 61(6): 801-8. |