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4405035 | A CRIANÇA HOSPITALIZADA E OS ENFERMEIROS DA ALEGRIA: a percepção dos acadêmicos | Autores: Albimara Hey ; Graciela Cabreira Gehlen ; Aline Cardoso |
Resumo: Introdução: Para as crianças, o processo se hospitalização consiste um dos
principais fatores contributivos para o aumento da ansiedade, que decorre,
principalmente do afastamento da família, dos amigos e da escola, prejudicando
o convívio social e influenciando diretamente no processo de recuperação (1).
Neste contexto, o cuidado à criança se mostra desafiante e requer dos
profissionais, permanente avaliação, tanto nos aspectos fisiológicos, quanto
subjetivos da criança. É imprescindível a adoção de estratégias facilitadoras
da adaptação da criança à hospitalização, assim, o brincar, constitui-se uma
estratégia de cuidado. Objetivo: Este estudo objetivou conhecer a percepção
dos acadêmicos de enfermagem no desenvolvimento do projeto de extensão
Enfermeiros da Alegria. Método: Pesquisa qualitativa, descritiva, desenvolvida
com acadêmicos de enfermagem que participaram do projeto. Os dados foram
coletados entre os meses de setembro e novembro de 2016, através de entrevista
não-diretiva em grupo, seguindo da análise de conteúdo. Resultados: Para
responder aos objetivos do estudo emergiram duas categorias: A percepção dos
acadêmicos em relação ao projeto Enfermeiros da Alegria e As potencialidades
do projeto para a formação, na perspectiva da integralidade da assistência à
criança. Conclusão: Na percepção dos acadêmicos, o brincar desperta a alegria
e possibilita o estabelecimento de relações acolhedoras. As atividades não
apenas apresentam potencialidade de aproximar e ampliar a relação entre os
acadêmicos e os cenários de assistência à criança, mas, sobretudo, tornar o
processo de hospitalização menos desgastante, produzindo relações de
reciprocidade, diálogo, interação e alegria. A enfermagem necessita
resignificar o modo de desenvolver o cuidado à criança, favorecendo a
humanização no processo do cuidar.
Referências: SILVA, M. A importância do brincar para crianças hospitalizada e a brinquedoteca como espaço de humanização. Rev. Cient. Fasete, pg.165-178, 2017. |