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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 4326451

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4326451

Saberes de Idosos sobre conceitos básicos de Hipertensão Arterial Sistêmica

Autores:
Margarete Feio Boulhosa ; Héllen Cristhina Lobato Jardim Rêgo ; Ana Kedma Correa Pinheiro ; Eliene do Socorro da Silva Santos ; Brunna Susej Guimarães Gomes

Resumo:
**Introdução**: Nas últimas décadas, o número de pessoas que alcançaram a fase senil cresceu significativamente comparado às demais faixas etárias. Consequentemente, houve um crescimento no índice de Doenças Crônicas não Transmissíveis, em que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) possui maior prevalência1. **Objetivo**: Identificar os saberes de idosos sobre a HAS.** Metodologia**: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa em um Centro de Saúde Escola de Belém-PA. Aplicou-se um formulário com 81 usuários ≥ 60 anos do programa HIPERDIA, de maio a junho de 2018. A pesquisa passou pela aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado do Pará, parecer 2.606.316. **Resultados**: A maioria dos participantes tinham idade entre 60 e 70 anos (61,7%) e estudaram 8 anos ou mais (44,4%). Em relação ao conceito de HAS, 87,7% definiram ser uma doença crônica e não transmissível; quanto aos níveis pressóricos, 75,3% consideraram hipertensão a medida de 140x90 mmHg e ao tempo de tratamento, 93,8% avaliaram ser pra toda vida. **Conclusões**: O estudo revelou que embora a maioria dos idosos possuam saberes adequados sobre a hipertensão, persiste uma compreensão desajustada em relação à doença, o que contribui para o tratamento inadequado e, consequentemente, para o aumento dos riscos cardiovasculares. **Implicações para a enfermagem**: A enfermagem possui papel fundamental na promoção e prevenção à saúde e a educação em saúde é uma ferramenta importante neste processo, devendo ser trabalhada de modo contínuo, para que as informações necessárias sejam compreendidas adequadamente, configurando um processo permanente.**Introdução**: Nas últimas décadas, o número de pessoas que alcançaram a fase senil cresceu significativamente comparado às demais faixas etárias. Consequentemente, houve um crescimento no índice de Doenças Crônicas não Transmissíveis, em que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) possui maior prevalência1. **Objetivo**: Identificar os saberes de idosos sobre a HAS.** Metodologia**: Estudo descritivo, com abordagem quantitativa em um Centro de Saúde Escola de Belém-PA. Aplicou-se um formulário com 81 usuários ≥ 60 anos do programa HIPERDIA, de maio a junho de 2018. A pesquisa passou pela aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade do Estado do Pará, parecer 2.606.316. **Resultados**: A maioria dos participantes tinham idade entre 60 e 70 anos (61,7%) e estudaram 8 anos ou mais (44,4%). Em relação ao conceito de HAS, 87,7% definiram ser uma doença crônica e não transmissível; quanto aos níveis pressóricos, 75,3% consideraram hipertensão a medida de 140x90 mmHg e ao tempo de tratamento, 93,8% avaliaram ser pra toda vida. **Conclusões**: O estudo revelou que embora a maioria dos idosos possuam saberes adequados sobre a hipertensão, persiste uma compreensão desajustada em relação à doença, o que contribui para o tratamento inadequado e, consequentemente, para o aumento dos riscos cardiovasculares. **Implicações para a enfermagem**: A enfermagem possui papel fundamental na promoção e prevenção à saúde e a educação em saúde é uma ferramenta importante neste processo, devendo ser trabalhada de modo contínuo, para que as informações necessárias sejam compreendidas adequadamente, configurando um processo permanente.


Referências:
1- Nunes TM, Martins AM, Manoel AL, Trevisol DJ, Schuelter- Trevisol F, Cavalcante RASQ, et al. Hipertensão Arterial sistêmica em idosos do Município de Tubarão, SC – Brasil: estudo populacional. Int. J. cardiovasc Sci, 2015; 28 (5): 370-376.