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4235014 | PROMOVENDO A SAÚDE SEXUAL ENTRE MULHERES DETENTAS | Autores: Kátia Pereira de Borba ; Alana Galvão ; Eliane Pedrozo de Moraes ; Gabriela Rita de Barros ; Larissa Martins Beló |
Resumo: **Introdução**: Apesar da implantação do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, os presídios brasileiros ainda carecem de assistência de saúde1. Nessa situação encontra-se o presídio de Guarapuava (PR), que construído para comportar 130 detentos abriga em média 330; possui ambulatório de atendimento de saúde com oferta apenas de consultas médicas periódicas. A comunidade carcerária é vulnerável às infecções sexualmente transmissíveis (IST)1; e nesse cenário a enfermagem é extremamente importante para atuar nas ações de promoção da saúde (PS)2. Assim, professoras e graduandos de enfermagem de uma universidade pública desse município, realizaram uma ação educativa junto as mulheres detentas. **Objetivo**: Difundir conhecimentos sobre prevenção às IST junto a mulheres detentas. ** Metodologia**: Relato de experiência sobre trabalho educativo através de oficinas, sendo elemento disparador rodas de conversa, mediante metodologia da problematização3. ** Resultados**: Realizado duas oficinas de 4 horas aulas, com um total de 22 participantes. Abordado sobre o conhecimento do corpo; a identificação de sinais e sintomas de IST; e o uso de preservativos sexuais. **Conclusão**: O trabalho educativo contribuiu para a PS sexual de mulheres detentas.
Referências: 1.Ribeiro SG, Lessa PRA, Monte AS, Bernardo EBR, Nicolau AIO, Aquino PS, et al. GynecologIC and Obstetric profile Of State imprisoned females. Texto & Contexto Enferm [Internet]. 2013 [cited 2015 May 16];22(1):13- 21. Available from: http://www.scielo.br/pdf/tce/v22n1/02.pdf
2.Souza MOS, Passos JP. A prática de enfermagem no sistema penal: limites e possibilidades. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet]. 2008 [cited 2015 May 16];12(3):417-23. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v12n3/v12n3a04.pdf
3. Marin MJS, Lima EFG, Paviotti AB, Matsuyama DT, Silva LKD, Druzian CGS et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Rev Bras Educ Méd [Internet]. 2010 [cited 2016 Nov 30]; 34 (1): 13-20. Available from: http://www.scielo.br/pdf/rbem/v34n1/a03v34n1.pdf |