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4183055 | COMPLICAÇÕES MATERNAS NA GESTAÇÃO TARDIA | Autores: Juliane Dias Aldrighi ; Suelen da Silva Ribeiro ; Andressa Kachel Chemim ; Samuel Spiegelberg Zuge |
Resumo: Introdução: as modificações na fecundidade são um dos fatores que têm
influenciado na escolha da mulher pelo adiamento da gravidez. Carreira,
estabilidade financeira e parceiro certo são considerados aspectos importantes
para planejamento de um filho. As gestações tardias aumentaram na última
década e apresentam maiores riscos de complicações para mãe e recém-nascido
Objetivo: identificar as complicações na gestação de mulheres maiores de 35
anos. Metodologia: pesquisa do tipo retrospectiva, realizada no período de
setembro de 2015 a janeiro de 2018 em um hospital universitário do sul do
Brasil, em mulheres de 35 anos ou mais, que realizaram parto no período de
2012 a 2016, sendo coletados um total de 993 prontuários. Para as análises
estatísticas foi utilizado o software SPSS e realizados testes de Qui-quadrado
ou Exato de Fisher, considerando valor de p≤ 0,05. Resultados: Um total de 489
mulheres apresentaram complicações na gestação atual (49,2%; p=0,01). Destas,
208 apresentaram pré-eclâmpsia (42,5%; p=0,02) e 256 diabetes mellitus
gestacional (52,3%; p=0,15). Quanto a complicações em gestações anteriores,
440 mulheres as apresentaram (44,3%; p=0,88), sendo que 15 apresentaram
placenta prévia (3,4%; p=0,01) e 229, abortamento espontâneo (29,4%; p=0,08).
Conclusão: a enfermagem tem o papel de prestar orientações e cuidados a fim de
favorecer o diagnóstico precoce durante o pré-natal e minimizar as
consequências das complicações, de forma individualizada e centrada nas
necessidades de cada mulher. É necessário controlar as doenças de base, como
hipertensão e diabetes, a fim de que essas doenças não atuem como possíveis
causas de outras complicações como a placenta prévia e o abortamento.
Referências: Nenhuma |