E-Pôster
4115054 | Conservação da insulina: Análise em refrigeradores domésticos | Autores: Lorena Fortuna da Silva ; Júlio Cesar Santos da Silva ; Sávio Dias de Paula Mello ; Ana Beatriz de Andrade Soares de Oliveira ; Marcela dos Santos Ferreira |
Resumo: Introdução: A insulina exógena é uma medicação de extrema importância no
tratamento de portadores de Diabetes Mellitus (DM) e, para tanto, torna-se
imprescindível a prevenção de falhas no que concerne a sua conservação em
ambiente domiciliar. Objetivos: Analisar a conservação dos frascos de insulina
nos refrigeradores domésticos. Metodologia: Pesquisa descritiva, transversal e
de caráter quantitativo, ocorrida no primeiro semestre de 2018, estando
direcionada a medir a temperatura dos frascos de insulina em refrigeradores
domésticos. Foram realizadas medições em três refrigeradores, utilizando
termômetros digitais de máximas e mínimas com sensores internos e alarmes.
Efetuou-se análise descritiva dos dados com auxílio do programa excel.
Resultados: Foram executadas dez medições em cada parte dos três
refrigeradores, sendo encontradas as seguintes médias de temperaturas máximas
e mínimas, respectivamente: 1ª prateleira (11ºC e 4,3ºC), 2ª prateleira (9,8ºC
e 3,3ºC), 3ª prateleira (7,4ºC e 4,7ºC), região superior da porta (10,8ºC e
4,5ºC), região mediana da porta (10,4ºC e 3,5ºC), região inferior da porta
(10,4ºC e 6,2ºC), gaveta de legumes (6,9ºC e 5,2ºC). Conclusões: Os resultados
deste estudo mostraram concordância com as informações contidas nos manuais de
diabetes mellitus, disponibilizados pelo Ministério da Saúde (MS), que
orientam a conservação dos frascos de insulina na terceira prateleira do
refrigerador ou na gaveta de legumes e, ainda, enfatizam que os outros locais
submetem os frascos a variações de temperatura acima do recomendado, revelando
também a porta como pior local para conservação. Contribuições para a
Enfermagem: O estudo torna mais evidente as temperaturas dos frascos de
insulina em refrigeradores domésticos, com isso contribui para os
profissionais da saúde, uma vez que estes ao utilizarem os dados da pesquisa,
em suas estratégias de ensino, acabam por potencializar suas práticas de
educação em saúde direcionadas aos usuários de insulina.
Referências: Flora MC, Gameiro MGH. Autocuidado dos Adolescentes com Diabetes Mellitus Tipo 1: Conhecimento acerca da Doença. Rev. Enf. Ref. 2016 Jan; 4 (8): 17-26. |