E-Pôster
4088586 | O cuidado de enfermagem como subsídios para o tratamento de feridas crônicas | Autores: Daniely Francyely de Lucca Vanoni ; Alexsandra Letícia Abreu de Lacerda ; Jéssica Alexsandra Portes Alves Braga ; Suziane Mello Koslinski |
Resumo: Nos últimos anos as feridas crônicas têm recebido atenção especial dos
profissionais de saúde devido à elevada prevalência e incidência e impacto
socioeconômico¹. Podem ser de longa duração ou recorrentes e normalmente estão
associadas à diversas comorbidades. O enfermeiro desempenha um trabalho de
extrema relevância no tratamento desta enfermidade, dado que acompanha a
evolução da lesão, orienta e executa o curativo, bem como detém maior domínio
desta técnica, por ter em sua formação componentes curriculares voltados para
esta prática². Este trabalho objetiva relatar a importância cuidado de
enfermagem como subsídios para o tratamento de feridas crônicas. Trata-se de
um relato de experiência desenvolvido em um ambulatório de feridas do estado
do Paraná em 2018. A equipe do ambulatório é composta por dois enfermeiros
especialistas, sendo um em estomaterapia e outro em dermatologia, auxiliar de
enfermagem, médico, fisioterapeuta e nutricionista. São realizados em média
392 consultas de enfermagem mensais, as principais demandas são úlcera
arterial e venosa e pé diabético. Cabe ao enfermeiro avaliar feridas, definir
e realizar o tratamento com o uso de curativos adequados, acompanhar e
orientar o cliente e/ou cuidador durante todo o processo. O acesso da
população a um ambiente especializado para tratamento de feridas crônica onde
há desenvolvimento de trabalho interdisciplinar, com profissionais
qualificados e recursos materiais adequados é essencial para garantir a
eficácia terapêutica e proporcionar melhor qualidade de vida aos usuários.
Referências: 1. Liedke DC, Johann DA, Danski MTR. Consultório de enfermagem para tratamento de feridas em hospital de ensino. Cogitare Enferm. 2014 Jul/Set; 19(3):590-6.
2. Morais GFC, Oliveira SHS, Soares MJGO. Avaliação de feridas pelos enfermeiros de instituições hospitalares da rede pública. Texto Contexto Enferm, 2008 Jan-Mar; 17(1): 98-105 |