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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3876399

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3876399

ERRO DE MEDICAÇÃO EM UMA UNIDADE DE EMERGÊNCIA CLÍNICA PEDIÁTRICA: 8 MESES DE ANÁLISE

Autores:
Juliana Rodrigues Santiago ; Elisangela Juliani Guedes da Silva ; Rosélia Maria dos Santos Araújo ; Ana Paula Sobrinho Brito ; Ubirajara Silva Melo

Resumo:
INTRODUÇÃO: Erros relacionados a medicamentos são os mais comuns na assistência em saúde(1). OBJETIVO: Quantificar e caracterizar os erros de medicação em uma Unidade de Emergência Clínica Pediátrica. METODO: relato de experiência sobre a coleta de dados do indicador de qualidade na assistência erro de medicação numa unidade pediátrica de um hospital universitário federal, na região Sul do País. Os dados coletados são referentes ao período de outubro de 2017 a maio de 2018.O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos n° 142/2018. RESULTADOS: No período de 8 meses foram auditadas 1.156 prescrições, representando 100% de todas as prescrições no período. Foram administradas 9.605 medicações, dentre essas 3.038 por via oral ou por sonda gástrica/enteral, 2.738 por via endovenosa, 273 medicações por via tópica, 61 por via intramuscular ou subcutânea e 929 foram soluções terapêuticas de infusão continua. Um destaque importante são as medicações por via inalatória com um total de 2.522, isto se deve a característica da unidade, atendimento a pacientes em fase aguda de doenças respiratórias como asma, bronquiolite e pneumonias. Foram identificados 563 erros relacionados a terapia medicamentosa, 510 relacionados a prescrição, 24 de omissão, 15 de administração, 01 de preparo, 01 de dispensação, 02 de dose, 08 de horário e 02 de velocidade de infusão. CONCLUSÃO: O grande número de erros relacionados a prescrição é explicado pelo fato de sermos hospital escola e os residentes em pediatria estarem em processo de aprendizagem o que justifica ainda mais a existência deste indicador de qualidade assistencial. Contribuições: A coleta dos indicadores é essencial para detectarmos as fragilidades no processo medicamentoso e a partir desses dados pensarmos em estratégias para aprimorar a qualidade da assistência ao paciente pediátrico. Além disso, a cultura de segurança deve ser incentivada pela organização e praticada pelos profissionais.


Referências:
Referência: 1. 1. WEGNER, W.; PEDRO, E. N. R. A segurança do paciente nas circunstâncias de cuidado: prevenção de eventos adversos na hospitalização infantil. Rev. Latino-Am. Enfermagem,v. 20, n. 3, p. [8 telas], 2012.