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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3870835


3870835

Reação adversa causada pelo contraste na tomografia computadorizada: análise dos registros pela enfermeira

Autores:
Suellen Vienscoski Skupien ; Laura Vargas Acauan ; Sônia Denize Clivati Justus ; Maria Cristina Soares Rodrigues

Resumo:
Estima-se que algum tipo de reação adversa ocorra em 5% a 12,0% dos pacientes que utilizam contraste iodado iônico e 3,1% nos pacientes que utilizam contraste iodado não iônico. Na maioria das vezes, as reações são leves a moderadas, as graves são mais raras, sendo 0,2% no uso de contraste iônico e 0,4% com contraste não iônico. Apesar disso, é de fundamental importância saber como preveni-las, reconhecê-las e tratá-las rapidamente, visto que podem ser fatais em alguns casos. Objetivou-se analisar os registros das reações adversas ao meio de contraste iodado na realização da tomografia computadorizada. Trata-se de estudo quantitativo, documental, retrospectivo, onde foram analisados instrumentos de registros impressos de reações adversas, utilizados em uma Clínica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem em Ponta Grossa, Paraná. Os resultados apontam que 75,0% das reações adversas leves foram registradas na realização da tomografia de abdome total com prescrição de dose entre 90 e 150 mL, em pacientes na faixa etária de 21 a 41 anos e do sexo feminino. Conclui-se que a análise dos registros das reações adversas ao meio de contraste iodado permitiu constatar aspectos que podem ter determinado a ocorrência das reações. A enfermagem percebeu, atuou e instituiu tratamento protocolado com eficácia, o que contribuiu para uma assistência segura e de qualidade. Ressalta-se a importância do enfermeiro registrar e analisar reações adversas, no intuito de agir preventivamente, evitando potenciais danos à saúde dos pacientes.


Referências:
1. Hinrichsen SH. Qualidade & Segurança do Paciente: Gestão de Riscos. Rio de Janeiro: Medbook; 2014. 2. Duarte SCM, Stipp MAC, Silva MM, Oliveira FT. Eventos adversos e segurança na assistência de enfermagem. Rev Bras Enferm. 2015; 68(1):144-54. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167.2015680120p