E-Pôster
3808660 | INDICADOR DE PERDA DE ACESSO VENOSO PERIFÉRICO:
IMPLANTAÇÃO EM UMA UNIDADE DE CLÍNICA PEDIÁTRICA | Autores: Patricia Proença Santana ; Janete Barrichelo ; Ester Paris ; Patrícia Aline dos Santos Pançolin ; Vivian Jorge Carnier |
Resumo: Introdução Em pediatria, a instalação de cateteres intravenosos representa o
procedimento invasivo mais realizado durante a hospitalização (1) . Objetivo:
Estimar e especificar os fatores preponderantes que predispõe a perda do
acesso venoso periférico na Clínica Pediatria. Método: Relato de experiência
sobre a implantação do indicador de perda de acesso venoso periférico em
uma clínica pediátrica de um hospital universitário de grande porte da região
sul do Brasil. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2017 a maio
de 2018. O resumo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos n° 142/2018. Resultado: Totalizou 223 notificações de perdas de
acesso venoso periférico no período analisado. Em relação a faixa etária:
lactente 41, escolar 32, adolescente 29, sendo 92 não foi informada a faixa
etária. Quanto a localização do dispositivo: região cefálica 1,72%, jugular
3,54%, dorso da mão 1,3%, membro superior 59,1%, fossa cubital1,3%
membro inferior 9,84%, não foi informado 24,22%. Quanto a causa da perda a
flebite grau 1 foi a mais notificada 23,31% este item foi descrito como dor e
pontuado como flebite grau 1, o que mostra a valorização da queixa do
paciente como fator de antecipação ao possível evento adverso de maior dano.
Infiltração grau 1 21,97%, obstrução 18,83%, tração 6.72%, flebite grau 2
1,79%, flebite grau 3 1,34%, infiltração grau 2 3,31% e não informado 1,19%.
Permanência do cateter foi de 1 a 13 dias, houve necessidade de nova punção
48,43% (108). Conclusão: Os profissionais tem se conscientizado cada vez
mais sobre a importância da coleta do indicador, porém ainda temos
subnotificações. Contribuições: o uso dos indicadores de perda de acesso
venoso periférico é importante pois os dados contribuem para o planejamento
da assistência de enfermagem mais segura possível, e contribui para minimizar
possíveis eventos adversos causados pela punção periférica.
Referências: Almeida TJC de, Miranda JOF, Santos LM dos et al. Acessos venosos
periféricos em crianças hospitalizadas: um estudo fotográfico. Rev
enferm UFPE on line., Recife, 10(Supl. 2):701-7, fev., 2016 |