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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3643035

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3643035

GESTÃO DO CUIDADO NA DOENÇA CRÔNICA INFANTOJUVENIL: PERCEPÇÃO DA FAMÍLIA

Autores:
Bruna Gabrielle de Araújo Silva ; Maria Laura Rodrigues Lins ; Amanda Narciso Machado ; Elenice Maria Cecchetti Vaz

Resumo:
**Introdução:** A gestão do cuidado não tem sido contemplada em suas múltiplas dimensões na rede de atenção à saúde, gerando insatisfação dos usuários e lacunas na continuidade da assistência. **Objetivo:** analisar a percepção da família acerca do cuidado e do acompanhamento em saúde à criança/adolescente com doença crônica para a gestão do cuidado. **Metodologia:** Pesquisa qualitativa, realizada de novembro de 2017 a junho de 2018, por meio de entrevista semiestruturada, com 10 cuidadoras de crianças/adolescentes com doença crônica em município da Paraíba. Os dados foram interpretados pela análise temática. Foram respeitados os aspectos éticos de pesquisa. **Resultados:** Diante da vulnerabilidade da gestão do cuidado identificou-se desarticulação organizacional entre os serviços de referência e contrarreferência, cuidado pontual e fragmentado dos diferentes níveis de atenção à saúde, falta de diálogo entre os profissionais e a família, e a fragilidade na implementação de portarias destinadas ao auxílio das crianças/adolescentes com doença crônica. **Conclusão: **A desarticulação entre os diferentes níveis de atenção e a inexistência ou desconhecimento de ações para o manejo da doença crônica infantojuvenil aumentam a vulnerabilidade dessa população, limitando o cuidado longitudinal. Com isso, as famílias estão desamparadas na rede de atenção, traçando seu próprio itinerário terapêutico. **Contribuições para a Enfermagem:** apresentar aos profissionais de saúde, em especial aos enfermeiros, estratégias que facilitem e direcionem a realização da gestão do cuidado para crianças/adolescentes com doença crônica e suas famílias.


Referências:
Leite MT, Nardino J, Hildebrant LM, Santos AM, Martins RV. Gestão do cuidado na estratégia saúde da família: revisão narrativa. 2016; 14(48):106-15.