Imprimir Resumo


70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3630886

E-Pôster


3630886

INFLUÊNCIA DA PREMATURIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Autores:
Emiliana Cristina Melo ; Kelly Holanda Prezotto ; Dayane Trindade ; Alessandro Rolim Scholze ; Rosana Rosseto de Oliveira

Resumo:
**Introdução: **A prematuridade é um dos fatores mais importantes na classificação de risco dos recém-nascidos já que pode vir acompanhada de agravos e patologias, que podem retardar o desenvolvimento infantil. **Objetivo**: Verificar a influência da prematuridade no desenvolvimento infantil. **Métodos: **Estudo observacional do tipo caso controle. A amostra probabilística foi constituída por 45 crianças em idade pré-escolar, sendo 15 nascidos prematuros e 30 à termo nos anos de 2011 a 2014. Para avaliar o desenvolvimento foi utilizado o Denver II. Para avaliar o crescimento, o gráfico de crescimento da Organização Mundial da Saúde.  **Resultados:** Os prematuros apresentaram maior proporção de variáveis de risco, como intercorrências e doenças ao nascer (40%) e peso inferior a 2.500 gramas (80%). O crescimento foi adequado para 93,3% dos prematuros e para 96,7% dos a termo. O desenvolvimento foi suspeito de atraso em 20% dos prematuros e 16,7% dos a termo para linguagem e em 20% dos prematuros e 13,3% dos a termo para motor geral. **Considerações Finais:** Os prejuízos individuais no crescimento e desenvolvimento de crianças nascidas antes de 37 semanas de gestação, evidenciam a necessidade de avaliação sistemática das crianças ainda em idade pré-escolar, a fim de determinar medidas que minimizem prejuízos e atrasos escolares, assim como seus reflexos de exclusão, que culminam em distúrbios emocionais, sociais e de saúde.


Referências:
1. Teixeira GA, Carvalho JBL, Rocha BG, Pereira SA, Enders BC. Perfil de mães e o desfecho do nascimento prematuro ou a termo. Cogitare Enferm. 2018; 23 (1): e51409. 2. Melo, EC, Oliveira, RR, Mathias, TAF. Factors associated with the quality of prenatal care: an approach to premature birth. Rev Esc Enferm USP · 2015; 49 (4): 540-549.