3599214 | Estressores ocupacionais e níveis de estresse em enfermeiros de unidades de internação clínica | Autores: Joanir Pereira Passos ; Karina Viana Ribeiro |
Resumo: O trabalho é uma das fontes de satisfação de diversas necessidades humanas,
mas também pode se tornar fonte de adoecimento quando apresenta fatores de
risco à saúde do trabalhador. Um dos agravos à saúde dos indivíduos que têm
relação com seu o trabalho é o estresse ocupacional. Teve como objetivos
verificar os níveis de estresse; identificar e descrever os fatores
estressores no ambiente de trabalho; analisar a ocorrência do estresse e seus
fatores determinantes em enfermeiros de unidades de internações clínicas.
Pesquisa quantitativa, analítica e transversal, participaram 39 enfermeiros
assistenciais de um hospital universitário. Para coleta de dados utilizou-se
Escala Bianchi de Stress (EBS). A análise do EBS evidenciou que 36 (70,6%)
corresponderam a médio nível de estresse e que as atividades desenvolvidas
pelos enfermeiros consideradas como mais desgastantes foram: “Atender as
emergências na unidade” (5,22); “O ambiente físico da unidade” (5,2);
“Orientar familiares de paciente crítico” (5,05); “Atender as necessidades dos
familiares” (5,03); “Atender aos familiares de pacientes críticos” (5,03).
Conclui-se que ações de promoção e prevenção à saúde desses trabalhadores são
necessárias no ambiente laboral, com vistas a minimizar o agravamento dos
níveis de estresse e o adoecimento dos profissionais. A relevância de estudos
sobre o estresse ocupacional se dá pelas potenciais consequências negativas
que podem ocorrer com os trabalhadores, mas também com a organização, pois o
trabalhador perde em saúde física e psicológica e a organização perde em
produtividade e qualidade do serviço prestado.
Referências: 1- Fonseca JRF, Lopes Neto D. Níveis de estresse ocupacional e atividades estressoras em enfermeiros de unidades de emergência. Rev Rene. 2014;15:732-42. 2- Rissardo MP, Gasparino RC. Exaustão emocional em enfermeiros de um hospital público. Esc. Anna Nery. 2013;17:128-32. |