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3497430 | FERRAMENTA FMEA: apoiando a construção do fluxo para sistematização da assistência de enfermagem no transoperatório | Autores: Rita Catalina Aquino Caregnato ; Marielli Trevisan Jost ; Aline Branco ; Karin Viegas |
Resumo: Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória
(SAEP) como modelo assistencial auxilia nas ações de Enfermagem no Centro
Cirúrgico (CC), promove a comunicação e garante a segurança do paciente1.
Objetivos: Descrever a construção de fluxo de trabalho no transoperatório
utilizando a ferramenta de Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA).
Metodologia: Estudo metodológico utilizando-se do instrumento FMEA, a qual
permite analisar falhas existentes, risco de ocorrência, gravidade e
construção de ações corretivas para os efeitos, em cada etapa do fluxo de
trabalho. O campo foi um CC de um hospital de grande porte de Porto Alegre/RS,
do período de julho a agosto de 2018. Estão sendo realizados grupos de
trabalho, com profissionais ligados direta ou indiretamente com o CC
analisando o processo do transoperatório. As conversas são gravadas e
posteriormente transcritas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da
instituição. Resultados: Realizou-se até o momento 5 reuniões com 13
profissionais, avaliando-se o fluxo de trabalho para “agendamento de
cirurgias” e “farmácia satélite”. O índice de risco é calculado pela
multiplicação dos valores da gravidade, probabilidade de ocorrência e
possibilidade de detecção. Para o agendamento de cirurgias, levantou-se como
falhas: a descrição incorreta de materiais; procedimentos errados; e
agendamento incompleto; razão de risco alto 252 e 224. Sugerido ações
práticas: a informatização, revisão do agendamento de cirurgias e comunicação.
Em relação a “farmácia satélite”, as falhas concentraram-se: na dispensação de
materiais errados para a cirurgia, razão de risco alto 280 e 400;
estabelecendo como prática igualmente a informatização e comunicação.
Conclusão: Observa-se que a ferramenta está permitindo avaliar os processos de
trabalho com falhas potenciais, possibilitando reconstruir o fluxo de trabalho
e refletir nas práticas para promoção da segurança do paciente no
transoperatório.
Referências: Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. (SOBECC). Práticas recomendadas. 7. ed. São Paulo: SOBECC, 2017. |