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70º CBEn • ISSN: 2319-0086
Resumo: 3497430

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3497430

FERRAMENTA FMEA: apoiando a construção do fluxo para sistematização da assistência de enfermagem no transoperatório

Autores:
Rita Catalina Aquino Caregnato ; Marielli Trevisan Jost ; Aline Branco ; Karin Viegas

Resumo:
Introdução: A Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP) como modelo assistencial auxilia nas ações de Enfermagem no Centro Cirúrgico (CC), promove a comunicação e garante a segurança do paciente1. Objetivos: Descrever a construção de fluxo de trabalho no transoperatório utilizando a ferramenta de Análise de Modos de Falhas e Efeitos (FMEA). Metodologia: Estudo metodológico utilizando-se do instrumento FMEA, a qual permite analisar falhas existentes, risco de ocorrência, gravidade e construção de ações corretivas para os efeitos, em cada etapa do fluxo de trabalho. O campo foi um CC de um hospital de grande porte de Porto Alegre/RS, do período de julho a agosto de 2018. Estão sendo realizados grupos de trabalho, com profissionais ligados direta ou indiretamente com o CC analisando o processo do transoperatório. As conversas são gravadas e posteriormente transcritas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética da instituição. Resultados: Realizou-se até o momento 5 reuniões com 13 profissionais, avaliando-se o fluxo de trabalho para “agendamento de cirurgias” e “farmácia satélite”. O índice de risco é calculado pela multiplicação dos valores da gravidade, probabilidade de ocorrência e possibilidade de detecção. Para o agendamento de cirurgias, levantou-se como falhas: a descrição incorreta de materiais; procedimentos errados; e agendamento incompleto; razão de risco alto 252 e 224. Sugerido ações práticas: a informatização, revisão do agendamento de cirurgias e comunicação. Em relação a “farmácia satélite”, as falhas concentraram-se: na dispensação de materiais errados para a cirurgia, razão de risco alto 280 e 400; estabelecendo como prática igualmente a informatização e comunicação. Conclusão: Observa-se que a ferramenta está permitindo avaliar os processos de trabalho com falhas potenciais, possibilitando reconstruir o fluxo de trabalho e refletir nas práticas para promoção da segurança do paciente no transoperatório.


Referências:
Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. (SOBECC). Práticas recomendadas. 7. ed. São Paulo: SOBECC, 2017.