3476499 | CAPTAÇÃO DE ACOMPANHANTES PARA DOAÇÃO DE SANGUE EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO. | Autores: Raquel Ramos Woodtli ; Karine Martins Sant´anna da Silva ; Tatiana Rodrigues de Araujo Lima ; Daniel José Coutinho Vieira ; Pamela Costa Pinto dos Santos |
Resumo: Captar doadores no ambiente hospitalar é transformar conceitos sobre a doação,
visando assegurar reposição sanguínea aos pacientes hospitalizados.¹
Objetivou-se implementar projeto piloto para captação de doadores entre
acompanhantes de pacientes cirúrgicos do Hospital Universitário Pedro Ernesto
(HUPE). Trata-se de estudo transversal, de abordagem quantitativa descritiva.
A primeira fase da coleta de dados foi desenvolvida no período de abril/junho
de 2018, em três enfermarias cirúrgicas do HUPE: Geral, Torácica e Vascular,
durante o horário da visita hospitalar. Foram utilizados um roteiro para
captação de doadores, folders explicativos e cartões de identificação
distribuídos aos potenciais doadores, para posterior entrega no Serviço de
Hemoterapia, visando a verificação da efetividade da captação. A amostra foi
composta pelos acompanhantes presentes durante o horário da visita, com idade
igual ou superior a 18 anos. Foram recrutados 44 acompanhantes para realização
da doação de sangue, sendo 61,4% do sexo feminino e 38,6% do masculino.
Observou-se maior captação na Cirurgia Geral (47,8%), seguida pela Torácica
(34,8%) e Vascular (17,4%). Algumas situações limitaram a implementação do
projeto: ausência de acompanhantes; pouca rotatividade de leitos dos pacientes
e seus acompanhantes; e não adesão de alguns acompanhantes à captação. Nesse
contexto, o enfermeiro tem um papel educador fundamental, promovendo ações que
desmistifiquem e ressaltem a importância do ato, buscando adesão dos
acompanhantes e tornando-os multiplicadores da cultura de doação voluntária.
Essa prática deve ser estimulada pelo enfermeiro, por meio de estratégias que
viabilizem a captação contínua de doadores no ambiente hospitalar.
Referências: 1- Brasil. Manual de orientações para promoção da doação voluntária de sangue. Brasília: Ministério da Saúde, 1 ed. p.14, 2015. |