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3434242 | Estrutura da atenção primária à saúde para detectar a tuberculose, Pelotas/Rio Grande do Sul | Autores: Lílian Moura de Lima Spagnolo ; Eda Schwartz ; Jessica Oliveira Tomberg ; Martina Dias da Rosa Martins ; Luize Barbosa Antunes |
Resumo: A incidência de tuberculose no Brasil, em 2014, foi 34,2 /100 mil hab e a taxa
de mortalidade 2,1/100 mil hab1. Dentre os Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável, adotados pelas Nações Unidas em 2015, com meta de alcance para
2030, está o fim da epidemia global da tuberculose2. Identificar a estrutura
física e organizacional da atenção primária à saúde para detectar casos de
tuberculose em Pelotas, Rio Grande do Sul. Descritivo, utilizando métodos
mistos, com observação da estrutura física em 50 unidades de atenção primária
à saúde; e entrevistas semi-estruturadas com 05 profissionais. Realizado de
2014 a 2016. Análise estatística descritiva e análise de conteúdo. Nas 50
unidades verificou-se ausência de: potes (24%); formulários (53,1%), livro de
registro (48%) e transporte do material até o laboratório (86%). Os
profissionais referiram a rotatividade dos recursos humanos e a ausência de
capacitações como limitações estruturais. Conclui-se que existem fragilidades
relacionadas a estrutura física e organizacional que dificultam a detecção de
casos e necessitam de intervenção da gestão municipal. Os resultados apontam a
inadiável discussão sobre a tuberculose, doença negligenciada, e de alta
incidência. A enfermagem tem potencial para coordenar a assistência a estes
indivíduos, possibilitando atenção integral e efetiva e assim alcançando as
metas propostas pela Organização Mundial da Saúde.
Referências: 1. Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Brasil Livre da Tuebrculose: Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública. Brasília, 2017
2. World Health Organization(WHO). Stop TB Partnership. The Paradigm Shift 2016-2020. Global Plan to End TB. 2015. End TB Estrategy 2015. Geneva: World Health Organization; 2015. |