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3417031 | Cuidado Canguru: Caracterização dos Recém Nascidos Em Uma Unidade Neonatal | Autores: Edrian Maruyama Zani ; Jennifer Stefany de Mello Vicente |
Resumo: **Introdução**: A mãe bem como toda a família espera pela vinda de um bebê saudável. Porém, alguns eventos adversos podem acarretar em complicações para o recém-nascido, sendo necessária sua hospitalização em unidades neonatais. Assim, essa expectativa se transforma em sofrimento, e sentimentos como o medo da perda, separação e abandono vividos por essa família. O Método Canguru vem sendo amplamente estudado devido a seus benefícios. Dentre eles se destaca o favorecimento do controle térmico e amamentação, aumento do vínculo entre o bebê e sua família e redução de infecções hospitalares¹. **Objetivo:** Analisar o perfil dos neonatos relacionado com a incidência do cuidado canguru nas Unidades de Terapia Intensiva e Cuidados Intermediários Neonatais. **Método**: O delineamento se deu através de um estudo longitudinal e prospectivo de caráter quantitativo. A coleta foi realizada por meio de um instrumento elaborado especificamente para tal fim, preenchido prospectivamente com os dados de prontuários de bebês internados na Unidade Neonatal de um Hospital Universitário no período de maio de 2015 a abril de 2018, através. **Resultados**: Dos 575 bebês acompanhados, 315 bebes realizaram o cuidado canguru em algum momento de sua internação com incidência de 55% na população de estudo. Desses 315 bebes que realizaram o cuidado, 73% possuíam idade gestacional inferior a 37 semanas e peso menor que 2500 gramas. **Conclusão**: Os recém-nascidos prematuros foram os que mais realizaram a posição canguru. Há necessidade de melhorar estes índices, visto ser uma estratégia de cuidado de baixo custo, que apresenta evidencias cientificas sobre o seu beneficio para o RN hospitalizado.
Referências: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Método canguru: guia de orientações para o método canguru na atenção básica: cuidado compartilhado. Brasília; 56 p. 2016. |